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Dinamarca

1
Kasper Schmeichel (AP)

Kasper Schmeichel

Clube: Leicester

Data de Nascimento: 5.11.1986

Recém-coroado como vencedor da Taça de Inglaterra, está no Leicester há dez anos. Chegou quando o clube estava ainda no Championship, e teve um papel fundamental na conquista da Premier League.

É verdadeiramente incrível que, apesar do apelido que carrega, tenha conquistado o direito a ser conhecido e respeitado em nome próprio, e não apenas por ser filho de Peter Schmeichel.

É um dos melhores guarda-redes da Liga inglesa, e na seleção dinamarquesa conseguiu sete “clean sheets” (jogos sem sofrer golos) nos primeiros dez jogos do selecionador Kasper Hjulmand.

Fora de campo mantém uma vida discreta, ainda que ele e a esposa, Stine Gyldenbrand, sejam um casal de celebridades na Dinamarca. Conheceram-se numa loja de conveniência, em Copenhaga, quando Kasper tinha 17 anos, e estão juntos desde então. Stine é obstetra e cofundadora da associação de solidariedade criada pelo casa (Fodboldfonden).

2
Joachim Andersen (instagram)

Joachim Andersen

Clube: Lyon

Data de Nascimento: 31.05.1996

É possível que a carreira de Joachim tenha começado verdadeiramente no dia em que roubou bebidas da cozinha da academia do Midtjylland. Foi enviado para casa, para umas férias natalícias prolongadas, e o pai ficou tão furioso que fez um ultimato: «Ou fazes isto a 100 por cento ou podes parar já. Se não conseguires um contrato terás desperdiçado a tua juventude. Podes parar, regressar a casa, ir trabalhar para o McDonald’s e conhecer miúdas.»

O raspanete resultou. Joachim é descrito como um rapaz calmo e caloroso. Após concluir um curso via Skype decidiu oferecer uma camisola da Sampdoria à professora. «É um querido, mas tive de arrastá-lo um bocado para ele acabar o curso», disse ela.

Apontado como o futuro herdeiro do capitão Simon Kjaer, tornou-se o jogador dinamarquês mais caro da história, ao trocar a Sampdoria pelo Lyon em 2019, por 30 milhões de euros. Esta época impressionou ao serviço do Fulham, clube ao qual esteve emprestado.

3
Jannik Vestergaard (instagram)

Jannik Vestergaard

Clube: Southampton

Data de Nascimento: 3.08.1992

Está cada vez melhor, desde que trocou o Borussia Monchengladbach pelo Southampton, em 2018. O percurso só podia ser ascendente, também, tendo em conta que, no primeiro estágio pela equipa inglesa, decidiu cantar um êxito dos Backstreet Boys para os colegas, como “ritual de iniciação”.

Admite que foi um risco trocar a Dinamarca pela Alemanha quando era tão novo, mas contou com o apoio incondicional da família.

Ambos os pais de Jannik queriam ser músicos, e a mãe acabou mesmo por tornar-se mesmo violoncelista.

O internacional dinamarquês gosta de ler, mas não pode ser um livro qualquer: «Fico entendiado com thrillers de crime», disse ao Telegraph, em 2019, citando Gabriel García Marquéz, Henrik Pontoppidan e Khaled Hosseini como autores que o fazem pensar.

Aos 28 anos quer, desesperadamente, conquistar a titularidade na seleção dinamarquesa: «Temos defesas bons na seleção, mas o meu trabalho é mostrar as minhas qualidades e lutar por um lugar.»

4
Simon Kjaer (AP)

Simon Kjaer

Clube: AC Milan

Data de Nascimento: 26.03.1989

O capitão da Dinamarca tem “apenas” 32 anos, embora já ande por cá há algum tempo. Depois de Midtjylland, Palermo, Wolfsburgo, Roma, Lille, Fenerbahçe e Atalanta, está agora no Milan, onde continua a mostrar que está melhor com a idade.

«Nunca o vi num momento de forma tão bom», disse o selecionador da Dinamarca. Kjaer lamentou recentemente os «golos de porcaria» que o Milan andava a sofrer, confirmando a tendência para dizer o que pensa, algo que já levou a que entrasse em conflito com Zlatan Ibrahimovic.

A esposa de Simon, Elina, elogia-lhe o estilo de roupa: «As tshirts dele são melhores do que as minhas. Estou sempre a usar as roupas dele, e muitas vezes combinamos encontrar-nos durante o dia e eu apareço com as roupas dele.»

Grande apaixonado por cinema, Kjaer coproduziu o filme «While we live», com o realizador dinamarquês Mehdi Avaz, em 2017.

O pai é um fervoroso adepto do Liverpool, e por isso ficou particularmente contente quando o filho marcou um golo ao Manchester United na Liga Europa.

5
Joakim Maehle (AP)

Joakim Maehle

Clube: Atalanta

Data de Nascimento: 20.05.1997

«Prefiro comprar uma casa numa localidade pequena do que em Copenhaga. Prefiro o campo», disse o defesa, que cresceu na pequena cidade de Ostervra, no norte do país. Chegou à equipa principal do Aalborg em 2016, e um ano depois saiu para o Genk.

Versátil, pode jogar tanto à direita como à esquerda, e gosta de aparecer no ataque para criar oportunidades ou até marcar golos.

Ficou furioso ao ver recusada uma transferência para o Marselha em outubro de 2020: «Fiquei devastado e atirei o meu telemóvel contra a parede. De repente o Genk começou a pedir mais dinheiro.»

No passado mês de dezembro lá conseguiu o tão desejado salto, no caso para a Atalanta. «Se não fosse futebolista talvez me tivesse tornado professor de Educação Física», revelou, ao apresentar-se na equipa italiana.

6
Andreas Christensen

Andreas Christensen

Clube: Chelsea

Data de Nascimento: 10.04.1996

O tio-avô, Kurt, jogou na Lazio, enquanto que o pai, Sten, foi guarda-redes do Brondby e inspirou Andreas a tornar-se futebolista. O apoio familiar foi tal que a mãe chegou a dizer na escola que o filho ia ao médico, quando, na verdade, ia jogar futebol. O pai chegou a treiná-lo, e Andreas recorda que, a dada altura, Sten começou a gritar mais com ele: «Tudo conduziu ao ponto em que estamos agora, por isso estou grato, mas na altura pensei que ele devia relaxar um bocado.»

Embora tenha apenas 25 anos, é um jogador já com muita experiência, que se tornou titular do Chelsea após a chegada de Thomas Tuchel, terminando a época como vencedor da Liga dos Campeões.

O parceiro ideal para Simon Kjaer no eixo defensivo da Dinamarca.

7
Robert Skov (instagram)

Robert Skov

Clube: Hoffenheim

Data de Nascimento: 20.05.1996

Após uma época incrível no FC Copenhaga, na qual marcou 29 golos, conseguiu uma transferência para o Hoffenheim e a primeira chamada à seleção. Skov nem contava jogar frente à Geórgia, mas o então selecionador, Age Hareide, informou-o que ia ser titular, o que motivou uma chamada em pânico do jogador: «Mãe, é melhor vires ao jogo que eu vou ser titular». «Ela não teria ido ver se eu ficasse no banco», disse depois o jogador à BT.

Brilhante executante de bolas paradas, marcou três golos nas primeiras seis internacionalizações.

Por vezes joga como lateral no Hoffenheim, mas na seleção dinamarquesa é uma opção para a frente de ataque.

8
Thomas Delaney (AP)

Thomas Delaney

Clube: Borussia Dortmund

Data de Nascimento: 3.09.1991

Médio trabalhador, é uma opção importante para a Dinamarca quando está apto, mas 2020 foi um ano atribulado ao nível de lesões. O aumento da competitividade no plantel do Borussia Dortmund fez com que sentisse mais dificuldades para jogar regularmente, mas protagonizou um momento viral ao marcar um golo no treino com um pontapé-escorpião.

A família de Delaney mudou-se há muito tempo para a Irlanda, e depois para os Estados Unidos. Thomas chegou a ser abordado para jogar pelos “states”, mas sempre sonhou com a seleção dinamarquesa. As raízes irlandesas estão bem representadas no nome do meio, Joseph, que herdou do avô.

9
Martin Braithwaite (AP)

Martin Braithwaite

Clube: Barcelona

Data de Nascimento: 5.6.1991

Aos seis anos foi diagnosticado com a doença de Legg-Calvé-Perthes, um problema na anca que o remeteu para uma cadeira de rodas durante dois anos. «Olhava para as outras crianças a correr na rua, a brincar e a sorrir. Isso foi duro. Recordo um sentimento de embaraço. Sentia-me diferente e não queria atenção», recordou, em entrevista à CNN.

Antigo jogador do Middlesbrough, protagonizou uma transferência surpreendente em fevereiro de 2020, ao trocar o Leganés pelo Barcelona, no meio de um “surto” de lesões no emblema catalão.

Não impressionou a dar toques na apresentação, mas entretanto ganhou uma Taça do Rei e marcou na Liga dos Campeões. No entanto, ainda não conseguiu convencer totalmente os adeptos dinamarqueses da sua valia.

Tem investido avultadas quantias de dinheiro no mercado imobiliário, sobretudo nos Estados Unidos, em parceria com familiares.

Conheça melhor Martin Braithwaite.

10
Christian Eriksen (AP)

Christian Eriksen

Clube: Inter Milão

Data de Nascimento: 14.02.1992

Pode ter sido um dos melhores médios ofensivos da Europa na última década, e ter acumulado milhões de libras e euros, mas a irmã mais nova, Louise, garante que continua a ser uma pessoa com os pés na terra. «Talvez os presentes sejam um pouco maiores agora, mas o maior presente que me deu foi o meu carro, que é um Volkswagen Up», explicou.

Tem mais de 100 internacionalizações e quase quatro dezenas de golos pela seleção, o que diz tudo sobre aquele que é o elemento que marca a diferença criativa na equipa dinamarquesa.

Sentiu dificuldades iniciais para se impor no Inter, clube pelo qual trocou o Tottenham em janeiro de 2020, mas um golo nos descontos ao rival Milan, um ano depois, em jogo da Taça de Itália, mudou-lhe a sorte. Esta primavera já foi bem melhor, com Eriksen, que durante o confinamento andou a treinar num parque subterrâneo, a assumir um papel diferente, assumindo a construção de jogo em zonas mais recuadas.

11
Andreas Skov Olsen (AP)

Andreas Skov Olsen

Clube: Bolonha

Data de Nascimento: 29.12.1999

Estava a ter a melhor semana da carreira, quando fez a estreia pela seleção, frente às Ilhas Faroé, e ao jogar depois frente à Islândia, alguns dias depois. Já em período de descontos deste segundo jogo foi vítima de uma entrada brutal de Sverrir Ingason e saiu lesionado. Sofreu uma fratura nas costas e chegou a temer-se pela carreira, mas alguns meses depois estava de regresso à competição, e é um dos trunfos da seleção dinamarquesa.

«No que diz respeito à música, gosto de rappers como Drake, Lil Bay e Future. Quando oiço rap entro num estado mental especial. Motiva-me verdadeiramente e dá-me autoconfiança», explicou.

12
Kasper Dolberg

Kasper Dolberg

Data de Nascimento: 6.10.1997

Clube: Nice

É justo dizer que o ano de 2020 não foi propriamente simpático para Dolberg. Esteve duas vezes infetado com covid-19, sofreu uma apendicite (entre outras lesões), teve um relógio caro roubado em pleno balneário, por um colega, e ainda ficou sem Porsche após um assalto à sua residência em França.

Mas Kasper não desiste. Foi contratado ao Ajax quando era um prodígio de 17 anos, comparado ao compatriota Christian Eriksen, mas não teve tanto sucesso quanto esperado. Em 2019 tornou-se a contratação mais cara do Nice, que investiu 20,5 milhões de euros, e na primeira época foi o melhor marcador da equipa.

Embora tenha um registo interessante na seleção, não é um titular indiscutível, mas também tem ainda 23 anos.

13
Mathias Jorgensen Zanka (instagram)

Mathias Jorgensen "Zanka"

Clube: FC Copenhaga

Data de Nascimento: 23.04.1990

Sentiu dificuldades para corresponder às expectativas como líder de uma equipa em quebra, como o Copenhaga, e por isso a sua inclusão na convocatória para o Euro foi uma surpresa. Isso não o fará esconder-se, no entanto, uma vez que está habituado às críticas, tal como está habituado a ser falado pelas opiniões muito honestas e refrescantes relativamente a assuntos explosivos como o racismo e a homofobia no futebol. Nesse sentido, viu-se em posição desconfortável quando estava no Fenerbahçe e foi obrigado a usar uma tshirt de apoio ao exército turco, durante o aquecimento.

Na Dinamarca é conhecido apenas como “Zanka”, alcunha que lhe foi colocada por um treinador das camadas jovens, inspirada em “Jamaica abaixo de zero”, o filme sobre a equipa de bobsleigh que participou nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988. Uma das personagens do filme era «Sanka», mas nem Mathias Jorgensen sabe como ficou Zanka, com Z.

14
Mikkel Damsgaard (AP)

Mikkel Damsgaard

Clube: Sampdoria

Data de Nascimento: 3.7.2000

Um dos jogadores dinamarqueses mais talentosos da sua geração. Não teve dificuldades em adaptar-se à Serie A, após assinar pela Sampdoria, há um ano, e foi presença regular na equipa de Claudio Ranieri.

Comparado a Michael Laudrup, marcou dois golos e fez outras tantas assistências quando a Dinamarca goleou recentemente a Moldávia por 8-0.

Aprendeu muito com pai, que o treinou quando era miúdo, no Jyllinge. «Ele era duro comigo. Eu tinha de treinar mais do que os outros. Penso que ele também teve o sonho de ser futebolista profissional. Fico feliz por pensar que me ensinou muito», disse Mikkel.

15
Christian Norgaard (instagram)

Christian Norgaard

Data de Nascimento: 10.03.1994

Clube: Brentford

Assinou pelo Hamburgo aos 17 anos, mas as coisas não correram bem como planeado, e quando esteve mais desanimado a família meteu-se no carro e fez a viagem de cinco horas para fazer-lhe companhia e ajudá-lo com as limpezas e com a comida.

Não chegou a jogar pela equipa principal do Hamburgo, mas reergueu-se no Brondby e está agora no Brentford, após uma época de reduzida utilização na Fiorentina.

Estreou-se pela seleção em Wembley, em setembro de 2020, num jogo com a seleção inglesa em que foi eleito o melhor jogador em campo.

16
Jonas Lossl (AP)

Jonas Lössl

Clube: FC Midtjylland

Data de Nascimento: 1.12.1989

Inspirado pela esposa, Camilla, tornou-se “vegan” há três anos, na esperança de prolongar a carreira de futebolista. «Acho que é algo verdadeiramente importante, que pode acrescentar anos à minha carreira. Alguns colegas até se podem rir disto, mas eu sinto a diferença», referiu à TV2 da Dinamarca, assumindo que, de vez em quando, ainda come carne em refeições fora de casa.

Está agora de regresso ao Midtjylland, clube no qual tudo começou, depois de passagens por Guingamp (França), Mainz (Alemanha) e Huddersfield (Inglaterra). No Midtjylland assumiu a titularidade apesar da concorrência de Jesper Hanssen, a quem acabou por roubar também a vaga na seleção.

17
Jens Stryger Larsen (Instagram)

Jens Stryger Larsen

Clube: Udinese

Data de Nascimento: 21.02.1991

Ao marcar ao Benevento, no passado mês de abril, ergueu os braços e apontou para o céu, com lágrimas nos olhos. Foi um tributo a Jesper Meyer, amigo e “mental coach”, que tinha morrido dois dias antes, após uma longa batalha contra o cancro.

«Fico feliz por ter a oportunidade de dedicar-lhe este golo, e espero que ele esteja a ver lá em cima. No futebol ainda é tabu ter um “mental coach”, mas ele foi fantástico comigo, nos bons e nos maus momentos», referiu então.

Stryger Larsen conseguiu um registo incrível ao somar as primeiras 34 internacionalizações sem qualquer derrota na seleção.

Deixou a Dinamarca em 2014, para jogar no Austria Viena, e três anos depois assinou pela Udinese. É um defesa que impressiona pela capacidade para jogar com ambos os pés.

18
Daniel Wass (instagram)

Daniel Wass

Clube: Valência

Data de Nascimento: 31.05.1989

A carreira estagnou em 2015, no «horrível» último semestre ao serviço do Evian. «Toda a gente se virou contra mim», disse Daniel, que tinha pedido para sair no verão anterior. «A dada altura todos os jogadores viraram-se a mim no balneário, durante 20 minutos. Especialmente os mais velhos. Eu nem queria acreditar», recordou.

Wass acabou por sair depois e impressionou no Celta de Vigo antes de assinar pelo Valência, em 2018.

É um jogador com técnica apurada, rápido, mas em 2016 entrou em conflito com o anterior selecionador, Age Hareide, e com a federação dinamarquesa, o que fez com que estivesse três anos afastado da seleção.

Embora seja fã assumido de Andrés Iniesta, Wass assume que prefere ver desenhos animados com as crianças do que jogos de futebol na televisão.

Em outubro de 2020 revelou ter investido na InchByInch, uma plataforma digital que pretende «fazer com que o desenvolvimento do talento esteja acessível a qualquer jovem jogador».

19
Jonas Wind (Instagram)

Jonas Wind

Data de Nascimento: 7.02.1999

Clube: FC Copenhaga

Faltavam seis minutos para o fim do jogo entre Copenhaga e Estrela Vermelha, do playoff da Liga dos Campeões, em 2019. A equipa dinamarquesa, a jogar fora, beneficia de um penálti. Jonas Wind, então com 20 anos, avança para a cobrança, perante o ambiente de maior pressão que se possa imaginar, e… marca à Panenka.

O pai, Per, somou mais de 500 jogos na baliza do Frem, e ainda fez dois jogos pela seleção dinamarquesa. Per trabalha no Copenhaga, como treinador, mas Jonas não deve ficar muito mais tempo. «Um dia vai sair por muito dinheiro», disse o diretor desportivo, Peter Christiansen.

O trajeto na seleção começou da melhor maneira, com três golos nos primeiros seis jogos.

20
Yussuf Poulsen (AP)

Yussuf Poulsen

Data de Nascimento: 20.05.1996

Clube: RB Leipzig

Está no Leipzig desde 2013 e já soma quase 300 jogos pelo clube alemão, numa ligação que começou na segunda divisão e que, entretanto, chegou ao escalão máximo e à Liga dos Campeões. Nem sempre é titular, e sofreu também um pouco com lesões, mas é um elemento muito apreciado.

Dedica todos os golos que marca ao pai, Yurary, que morreu de cancro quando Yussuf tinha apenas cinco anos. O filho do internacional dinamarquês, nascido em 2019, chama-se Shihe Yurary.

«Nunca soube propriamente o que era ter pai. Voltei recentemente à Dinamarca, e ao ver alguns vídeos antigos percebi que já nem me lembrava de como soava a voz dele», referiu o jogador à TV2.

A esposa de Yussuf, Maria Duus, participou num programa sobre algumas das companheiras de jogadores dinamarqueses, e é também cofundadora de uma loja online de roupa em segunda mão.

21
Andreas Cornelius (AP)

Andreas Cornelius

Clube: Parma

Data de Nascimento: 16.03.1993

«Queria um Bentley mas recebi um Toyota».

Longo vai o trajeto de Andreas Cornelius desde esta arrasadora frase de Vincent Tan, dono do Cardiff, em 2013/14.

Cornelius reconstruiu a carreira no FC Copenhaga e assinou pela Atalanta em 2017. Nunca será o mais prolífico dos avançados, mas é bem capaz de incomodar os defesas.

Nas duas últimas épocas esteve ao serviço do Parma. «É um gigante e marca sempre que o encontramos na área», chegou a dizer o colega de equipa, Vincent Laurini.

Na seleção dinamarquesa apresenta um registo interessante, com um média de um golo a cada três jogos, e já fez dois «hat tricks» na Serie A, ambos frente ao Bolonha.

22
Ronnow (instagram)

Frederik Ronnow

Clube: Eintracht Frankfurt

Data de Nascimento: 4.08.1992

Não é um futebolista comum. Assume pouco interesse em ver futebol nos tempos livres, pois prefere cozinhar, tocar piano ou jogar às cartas. «A minha mãe adorava cozinhar e ficava feliz ao fazê-lo. Quando eu saí de casa percebi que também tinha de começar a cozinhar, e comecei a gostar», explicou ao site do Eintracht Frankfurt.

Trocou o Brondby pelo futebol alemão em 2018, mas teve dificuldades para conquistar a titularidade tanto no Eintacht como no Schalke, clube no qual passou uma época de empréstimo. Curiosamente, foi contratado três vezes para substituir o guarda-redes da Finlândia, Lukas Hradecky: no Esbjerg, Brondby e Eintracht.

«Não sei qual é a história. Gosto do Lukas, embora não goste de cerveja tanto quanto ele», afirmou.

23
Hojbjerg (AP)

Pierre-Emile Hojbjerg

Clube: Tottenham Hotspur

Data de Nascimento: 5.08.1995

É um jogador confiante, que não tem medo de tomar decisões difíceis. Trocou o FC Copenhaga pelo rival Brondby quando tinha apenas 14 anos, e em 2016 decidiu trocar o Bayern de Munique pelo Southampton. Provou, em ambas as ocasiões, que estava certo.

«No Bayern fui um privilegiado. Vi coisas que talvez nunca pensei que pudesse ver. As reações, as conversas, os tratamentos, o método de treinar, a alimentação, o comportamento… Era um jogador de topo durante 24 horas por dia», disse o médio sobre o período em que esteve em Munique, onde foi treinado por Pep Guardiola.

Em 2013, no espaço de poucas semanas, tornou-se o jogador mais jovem de sempre do Bayern, estreou-se pela seleção dinamarquesa e perdeu o pai, vítima de cancro. «Isso assombra-me desde então», diz.

Eleito Jogador Dinamarquês do Ano, em 2020, disse aos colegas que a seleção pode criar momentos mágicos este verão, acrescentando que essa crença não tinha de se tornar pública… sabendo perfeitamente que o vídeo seria divulgado.

24
Mathias Jensen (instagram)

Mathias Jensen

Data de Nascimento: 01.01.1996

Clube: Brentford

Outro dinamarquês do Brentford. «Sempre pensei em jogar no Ajax ou no Barcelona, clubes que jogam de uma forma que eu gosto», dizia em criança. Ainda não chegou lá, e talvez nunca o consiga, mas já fez seis jogos na Liga espanhola, ao serviço do Celta de Vigo, antes de rumar a Londres, em 2019.

Trabalhou com o atual selecionador da Dinamarca, Kasper Hjulmand, no Nordsjaelland.

Mathias Jensen tem uma filha chamada Papaya.

25
Anders Christiansen (Instagram)

Anders Christiansen

Clube: Malmö

Data de Nascimento: 8.7.1990

O menos conhecido dos AC da seleção dinamarquesa, tendo em conta que há Andreas Christensen, do Chelsea. O médio do Malmö não deve ser muito utilizado, uma vez que só entrou na lista perante o alargamento para 26 jogadores, e não joga pela seleção desde um particular em 2015.

Na Liga sueca tem estado entre os melhores jogadores há bastante tempo, e o treinador do Malmö, o dinamarquês John Dahl Romasson, chegou a insinuar que os adversários tentavam lesioná-lo de propósito.

Perante isto, não é de estranha que o colega Behrang Safari tenha celebrado o regresso de AC ao Malmö, em 2018, com um vídeoclip bizarro que incluía bandeiras dinamarquesas e a canção «Fly on the wings of love», com que os dinamarqueses Olsen Brothers venceram a Eurovisão em 2000... na Suécia.

26
Nicolai Boilesen (instagram)

Nicolai Boilesen

Clube: FC Copenhaga

Data de Nascimento: 16.02.1992

Há uns anos Lionel Messi publicou uma fotografia nas redes sociais, na qual mostrava a coleção de camisolas de jogadores que tinha em casa. Boilesen ficou encantado ao ver uma camisola do Ajax com o seu nome nas costas, e decidiu publicar também uma fotografia nas redes sociais, na qual aparecia com a camisola de Messi que tinha trocado. «Agora sou forçado a colocar isto na parede», escreveu.

Muito cobiçado quando era ainda adolescente, esteve à experiência no Manchester United, Chelsea e Fiorentina antes de assinar pelo Ajax, aconselhado pelo compatriota Christian Eriksen. As lesões fizeram com que disputasse apenas 72 jogos pelo emblema holandês em cinco anos, pelo que acabou por regressar à Dinamarca para jogar no FC Copenhaga. Impressionou no emblema da capital e, com isso, voltou à seleção.

Textos de Jesper Engmann, que escreve para o Jyllands Posten.

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