Clube: Torino
Data de Nascimento: 12.01.1987
É justo descrevê-lo como um guarda-redes anti-social, já que é um dos poucos jogadores sem conta no Instagram ou no Twitter.
É o camisola 12 da Itália desde que perdeu a batalha da titularidade com Donnarumma, e tornou-se guarda-redes quando a asma o impediu de jogar no ataque.
Em 2017 deixou o PSG, depois de ter passado de primeira para terceira opção, e afirmou que «esperava mais respeito».
Admirador de Leonardo da Vinci, Sirigu é também um apaixonado por cavalos: em criança sonhava ser jóquei.
Clube: Nápoles
Data de Nascimento: 04.08.1993
Da terceira divisão italiana ao Europeu, em menos de quatro anos. Di Lorenzo teve de trabalhar duro para chegar onde está agora. Não será o jogador com maior talento natural, mas pode fazer várias posições na retaguarda (lateral direito ou central), e foi titular do Nápoles nas duas últimas épocas.
Curiosamente, desde 2015 que só joga em equipas com equipamento azul e branco: Nápoles, Empoli, Matera e Itália.
Tem o mesmo nome do editor-chefe do semanário alemão “Die Zeit”, mas o jornalista Giovanni di Lorenzo é adepto da Juventus.
Clube: Juventus
Data de Nascimento: 14 August 1984
Capitão e líder da linha defensiva, Chiellini vai fazer os últimos jogos pela seleção italiana este verão. Tem jogado com menor regularidade desde que sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho, em agosto de 2019, mas revela o compromisso de sempre. Derradeiro símbolo da tradição defensiva italiana, Chiellini é um homem de coração aberto. Aderiu ao movimento “Common Goal” e doa uma parte do salário para caridade, para além de estar envolvido com os Insuperabili, que gerem escolas de futebol para crianças com necessidades educativas especiais.
Provavelmente será o único jogador do Europeu com um mestrado em Gestão de Empresas.
Clube: Roma
Data de Nascimento: 25.03.1993
Propenso a lesões, mas extremamente capaz. Alternativa para o lado esquerdo da defesa, fez apenas 41 jogos como titular na Serie A, entre 2017 e 2020, mas recentemente tornou-se uma fonte sólida de sprints e cruzamentos na Roma.
Cresceu a jogar futebol num rinque de patinagem descongelado, no qual jogava como avançado. «Até aos 12 anos costumava marcar muitos golos, mas depoi secou. Posso jogar em todo o lado, menos na baliza, talvez.
Contratado pela Juventus em 2010, passou por vários empréstimos até finalmente fazer a estreia, nove anos depois. No final dessa época tinha apenas doze jogos realizados, e acabou por sair para a Roma.
Clube: Sassuolo
Data de Nascimento: 8.01.1998
Em criança sonhava ser detetive privado e até tinha uma mala que dizia: “Manuel Locatelli, agente do FBI”. «A minha família ainda goza comigo por causa disso», conta. Era um fã da série «Crime, disse ela» (“La Signora in Giallo” em italiano).
Formado no Milan, começou a despertar a atenção dos adeptos ainda antes da estreia pela equipa principal, quanto Silvio Berlusconi, antigo presidente do Milan (e primeiro-ministro italiano), o descreveu como «um miúdo incrível e, provavelmente, um grande regista».
Assinou pelo Sassuolo em 2018 e foi incrível na última época.
Clube: Paris St-Germain
Data de Nascimento: 5.11.1992
Um organizador de jogo que gosta de guardar a bola, manter a posse ou jogar a apenas um toque. Uma vez Blaide Matuidi disse a Andrés Iniesta, a meio de um jogo, que Verratti seria o seu sucessor. «Sim», respondeu o espanhol.
O talento foi reconhecido tão cedo que foi chamado à seleção italiana, pela primeira vez, sem qualquer jogo realizado na Serie A.
Em 2009, na sequência de um terramoto que atingiu o centro de Itália, Marco Verratti, então com 14 anos, teve de viver com a família num carro durante duas semanas, enquanto a casa em que viviam era reparada: «Acordei de noite e fiquei aterrorizado de medo».
Clube: Fiorentina
Data de Nascimento: 17.02.1997
Uma espécie de Billy Elliott com uma bola de futebol. «Quando era miúdo cheguei a inscrever-me no ballet. Depois morreu o meu avô, que era um grande adepto do Bari, e eu decidi ir para a escola de futebol local», contou. Gaetano foi recrutado pelo Bari pouco depois e concretizou assim o sonho do avô, ainda que a família tivesse de fazer 100 quilómetros para o levar ao treino. Dez anos depois, dança no relvado. Elegante e tecnicamente evoluído, tem indiscutível habilidade, mas ainda tem de provar que se consegue afirmar a nível internacional.
Clube: Chelsea
Data de Nascimento: 20.12.1991
Aos 16 anos vivia num mosteiro associado ao Hellas Verona. «Partilhava o quarto com mais cinco jogadores e ganhava 20 euros por semana», lembrou.
Nasceu no Brasil, onde aprendeu a jogar futebol a mãe, que jogou em campeonatos amadores até aos 45 anos. «Era ela que me levava aos treinos, ou que pegava numa bola e dizia para irmos jogar».
Jorginho acabou por optar por Itália. É um mestre do futebol a dois toques. Um “playmaker” natural, que desenvolveu uma técnica invulgar para cobrar penáltis, com uma passada lenta e um salto.
Clube: Torino
Data de Nascimento: 20.12.1993
Pode não ser o ponta de lança mais elegante, mas ninguém o pode acusar de falta de empenho. Belotti costuma conciliar a capacidade para marcar golos com a disponibilidade para ajudar a equipa, tanto ofensivamente como defensivamente.
Conhecido como “Galo”, comemora os golos utilizando a mão para simular uma crista na cabeça.
Muito religioso, Andrea referiu-se a Don Sergio, o padre da sua terra natal, como o seu maior herói. «Era um bom rapaz, simples. Só posso desejar-lhe o melhor, tendo em conta o seu carácter. Algumas crianças podem irritar-nos, mas outras fazem-nos amá-las», disse Don Sergio, que viu Belotti começar a jogar nas ruas de Calcinate: «Para ser honesto, fiquei admirado quando o vi jogar na Serie A, pois andavam por aí miúdos que eram muito melhores do que ele.»
Clube: Nápoles
Data de Nascimento: 4.06.1991
Um símbolo do maior pesadelo italiano, a derrota com a Suécia no playoff de apuramento para o Mundial2018. Quando o selecionador Gian Piero Ventura se virou para o banco e disse a Daniele de Rossi para ir aquecer, até este contestou: «Por que raio vou eu? Precisamos ganhar», disse o antigo capitão da Roma ao mesmo tempo que apontava para Lorenzo, sentado no banco.
Três anos e meio depois, Insigne é um elemento fundamental no onze de Mancini. Baixinho, gosta de vir da esquerda para o meio à procura do remate.
Nascido nos arredores de Nápoles, foi apanha-bolas no Estádio San Paolo quando era miúdo, mas também trabalhou numa banca de mercado para ajudar a família.
Clube: Sassuolo
Data de Nascimento: 1.08.1994
Tinha apenas 16 anos - e nenhuma ligação ao futebol profissional -, quando foi descoberto pelo Sassuolo. Foi visto a jogar futebol de cinco em Modena, onde tinha ido visitar o irmão.
Esquerdino, prefere jogar a partir do flanco direito, e compara-se a Arjen Robben. A Juventus comprou metade do passe em 2013, mas Domenico preferiu ficar no Sassuolo, que avançou para a recompra dois anos depois. «Ele só quer divertir-se. Tenho de o arrastar para fora do campo todos os treinos. Parece uma criança no parque. Se é esse sentimento que quer, então fez bem em ficar. Se queria dar prioridade à carreira e à ambição pessoal, então escolheu mal», disse Roberto de Zerbi, treinador do Sassuolo.
Clube: Atalanta
Data de Nascimento: 21.04.1997
Chamado para o lugar do lesionado Stefano Sensi. Pessina é um médio culto, em todos os sentidos: está a estudar Economia, fala um pouco de latim, tem um quadro de Van Gogh na parede (embora não seja original), e também gosta de ballet.
«Os meus pais sempre me ensinaram a apreciar museus, ballets, peças de arte. Procuro beleza em tudo», explicou Matteo, que também destaca a beleza do futebol, que vê como «arte e poesia», algo que «entretém e deslumbra».
Ainda assim, no meio de tanta cultura, também foi o jogador que deu nas vistas ao aparecer no treino da Atalanta com um saco do PornHub.
Matteo Pessina, jogador da Atalanta, retornou aos treinamentos com uma bolsa do Pornhub, assinada por várias atrizes porno. pic.twitter.com/3gQ4iNDKoY
— Gol Olímpico (@OGolOlimpico) July 11, 2019
Clube: Chelsea
Data de Nascimento: 3.08.1994
Nasceu em Santos, no Brasil, e jogou pelo «escrete» até aos sub-17. Dizia que tinha o Brasil no coração, mas cedeu perante uma longa e frustrante espera, acabando por aceitar a inclusão na seleção italiana. A família materna tem raízes em Rossano, uma pequena cidade da Calábria, no sul de Itália.
Emerson jogou futsal até aos 14 anos, e mais tarde ainda partilhou o balneário da equipa principal do Santos com Neymar, que no ritual de “batismo” rapou-lhe uma faixa de cabelo a meio da cabeça.
Apesar de ter feito poucos jogos no Chelsea, esta época, continua a ter uma forte reputação em Itália.
Clube: Juventus
Data de Nascimento: 25.10.1997
Meio jogador, meio cientista. Já disse que gostava de ter estudado cosmologia, e joga como se quisesse provocar um Big Bang. Está sempre a acelerar, sempre a velocidade máxima, a encarar os adversários. Foi dos poucos destaques positivos da época desapontante da Juventus.
É filho de Enrico Chiesa, antigo internacional italiano que marcou à República Checa no Euro96. Herdou do pai a mistura invulgar entre velocidade e resistência, mas não a posição em campo: Federico é um típico extremo.
Clube: Lazio
Data de Nascimento: 10.02.1988
Embora tenha chegado tarde à seleção, Acerbi tem um papel cada vez mais relevante.
Quando assinou pelo Sassuolo, em 2013, os exames médicos revelaram um cancro testicular, mas Francesco diz que a cirurgia e a quimioterapia revigoraram a carreira. «Pode parecer um paradoxo terrível, mas o cancro salvou-me a vida. Foi como se tivesse oportunidade de começar de novo», explicou.
No ano passado foi acidentalmente escolhido para o jogo com a Bósnia. «Não tinha os óculos. Também não escolhemos um guarda-redes para jogar como defesa, ou algo do género. Não foi uma diferença significativa, mas foi um erro», justificou Mancini.
O melhor amigo de Acerbi na equipa é Ciro Immobile, e até se tratam mutuamente por “amore”.
Clube: Roma
Data de Nascimento: 3.03.1995
Médio de raiz, pode jogar também como defesa, tal como fazia Daniele de Rossi. «Gostava de ter mais cem jogadores como Cristante. Ele coloca a alma em campo, como um verdadeiro romanista», disse Daniele de Rossi em tempos.
Cristante nasceu no nordeste do país, perto de Udine, e estreou-se na Liga dos Campeões aos 16 anos, pelo Milan.
Médio versátil, Cristante tem tantos hobbies quanto potenciais posições em campo: rap, boxe e basquetebol, para além dos cães, dois malamutes do Alasca que o acompanharam em Lisboa (onde jogou pelo Benfica), Bérgamo e Roma.
No ano passado gritou umas palavras menos recomendáveis quando marcou um autogolo e foi suspenso um jogo por blasfémia.
Clube: Lazio
Data de Nascimento: 20.02.1990
Tem o apelido mais enganador do Europeu, certamente. É que “immobile” significa imóvel, em italiano, mas Ciro está constantemente em movimento, é um rei do contra-ataque.
«Quando era miúdo uma vez passei por baixo das pernas do defesa», contou numa entrevista.
Antigo jogador da Juventus, estreou-se na Serie A em 2009, ao entrar para o lugar de Alessandro del Piero. Agora é um veterano da Lazio e ganhou a Bota de Ouro em 2019/20, com 36 golos, um recorde da Liga italiana.
Partilha a paixão pelos videojogos com Alessandro Nesta, antigo internacional italiano e também antigo capitão da Lazio.
Clube: Inter
Data de Nascimento: 7.02.1997
Pode não ter o apelido mais apropriado para um desportista, já que Barrella significa maca em italiano, mas tem a atitude certa. Em campo está sempre em movimento, sempre a lutar pela bola, sempre humilde. Aos 24 anos ainda mostra muita vontade de aprender, e na última época subiu mais um patamar, a ponto de se ter tornado, eventualmente, o melhor médio da Serie A. «Antonio Conte ensinou-me a pensar durante o jogo e como controlar o meu instinto», explicou.
Orgulhosamente natural da Sardenha, Nicolò começou a jogar na academia de Gigi Riva, lenda da ilha.
Fã de basquetebol, tem um cão de raça Staffordshire bull terrier chamado LeBron.
Clube: Juventus
Data de Nascimento: 1.05.1987
Em 2008, quando lutava pela titularidade no Treviso, então na Serie B, Bonucci escreveu num bocado de papel: «Quero jogar na seleção italiana». Guardou o papel na carteira e, 13 anos depois, aí está ele: um dos melhores centrais da sua geração e a participar no Campeonato da Europa pela terceira vez.
Leonardo é pai de três filhos, mas um deles, Lorenzo, foi convencido por um colega de escola a torcer pelo rival da Juventus, o Torino, e idolatra Andrea Belotti. Lorenzo até chorou nas comemorações do scudetto de 2017, quando o pai lhe vestiu uma camisola da Juventus.
Clube: Juventus
Data de Nascimento: 16.02.1994
É pau para toda a obra: já foi médio, já foi ala direito, n.º 10, defesa esquerdo ou falso 9. Mas não ter uma posição certa acaba por afetar a sua confiança, e as duas últimas épocas foram as piores da carreira.
Foi jogar para o Empoli com seis anos, mudou para a Fiorentina aos nove e foi contratado pela Juventus após marcar onze golos na Serie A 2016/17. Desde então só marcou mais sete.
Em 2017 cumpriu o Processo Hoffmann, criado por um alfaiate americano, que é um «retiro de cura de uma semana, para transformação e desenvolvimento». «Costumava jogar para fazer felizes outras pessoas. Isso mudou a minha vida. Agora só jogo por mim.»
Clube: AC Milan
Data de Nascimento: 25.02.1999
Um dos melhores guarda-redes do mundo. E apesar de somar mais de 200 jogos na Serie A, aos 22 anos, talvez seja ainda subestimado. «O que mais gosto neste trabalho é a adrenalina», diz ele.
Quando Gianluigi era criança, a mãe chegou a ter de mostrar o bilhete de identidade do guarda-redes aos pais de outros jogadores, para provar que ele não era mais velho.
Os adeptos do Milan chamaram-lhe “Dollarruma” quando o empresário Mino Raiola exigiu um contrato mais lucrativo. «Paperumma» foi a alcunha que surgiu em 2017, quando o livro de banda desenhada mais popular de Itália, o Topolino, o apresentou como um galo gigante.
Considerado o herdeiro de Buffon, ambos partilham o primeiro nome, que é dado apenas a 0.06 por cento das crianças italianas.
Clube: Sassuolo
Data de Nascimento: 18.02.2000
A maior surpresa de Mancini, ao integrar a convocatória sem qualquer minuto jogado pela seleção principal italiana. Avançado de apoio, mede apenas 1,72m, mas está sempre pronto para correr, tem boa leitura de jogo e mostra boa capacidade de passe e remate com ambos os pés.
Cresceu em Castel Maggiore, tal como a lenda das corridas, Alex Zanardi, e foi sempre adepto do Inter. «Os meus pais deram-me uma bola e azul e preta, uma vez. Escolheram ao acaso, mas sou nerazzurro desde então», contou.
Parte para o Euro com o sonho de ser o novo Paolo Rossi ou Totò Schilacci, dois avançados que se tornaram heróis nacionais do nada, em 1982 e 1990, respetivamente.
É o bom rapaz da equipa, e um dos poucos jogadores sem tatuagens: «Simplesmente não gosto.»
Clube: Inter
Data de Nascimento: 13.04.1999
A velha escola italiana da arte de defender tem um novo pupilo a brilhar. Aos 20 anos já jogava regularmente na Serie A, e dois anos depois destaca-se tanto no Inter como na seleção italiana, com uma combinação entre a vertente técnica e física.
No Inter usa a camisola 95, em homenagem ao irmão Luca, que nasceu nesse ano, e dedica todos os golos ao melhor amigo, Agnese, que morreu num acidente de viação, em 2015: «Andámos juntos desde o jardim de infância. Desde esse dia do acidente que tudo o que faço, faço por ele.»
Clube: Paris St-Germain
Data de Nascimento: 11.03.1991
Lateral direito no esquema de 4x3x3 de Mancini, Florenzi será sempre recordado por um golo e uma comemoração. O golo foi aquele que marcou ao Barcelona, em 2015, com remate ainda antes do meio-campo que bateu Ter Stegen, e que foi finalista do prémio Puskas. A comemoração marcante surgiu um ano antes, quando marcou ao Cagliari, pela Roma, e correu para a bancada, onde abraçou a avó Aurora.
Antigo capitão da Roma, Florenzi conheceu a esposa nas bancadas do Estádio Olímpico de Roma.
Em 2018 deu voz a uma personagem da versão italiana do filme de animação «Idade da Pedra».
Clube: Atalanta
Data de Nascimento: 10.10.1990
O mais recente elemento da “squadra azzurra”. Nasceu no Brasil, mas com avós italianos e residência aí desde 2015, recebeu autorização da FIFA para representar o país adotivo e estreou-se em março.
Defesa duro, reinventou-se com o técnico Gian Piero Gasperini na Atalanta, e até passou a ser conhecido entre os adeptos como Ministro da Defesa. Curiosamente é filho de um antigo avançado: «Na minha terra natal, no Brasil, o meu pai continua a ser a estrela da família. As pessoas estão sempre a dizer-me: “se tiveres metade do talento dele…”».
Clube: Nápoles
Data de Nascimento: 22.03.1997
Em 2016, quando tinha 19 anos, foi chamado por Antonio Conte para participar nos treinos de preparação para o Euro. Cinco anos depois faz parte do plantel, após uma temporada em que alternou com o colombiano David Ospina na baliza do Nápoles.
Apelidado “albatroz” pela envergadura, Meret cresceu a idolatrar Gigi Buffon: «Gostava de ser como ele. Em tudo.»
Na primavera de 2020 publicou no instagram alguns vídeos em que a namorada fazia de treinadora de guarda-redes. Apreciador de jogos eletrónicos, no ano passado jogou «Call of Duty Warzone» com um jogador profissional.
Textos de Luca Bianchin, que escreve para a Gazzetta dello Sport.