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Suécia

1
Robin Olsen

Robin Olsen

Clube: Everton

Data de nascimento: 08.01.1990

A mudança de sonho para a Roma em 2018 não correu como Olsen esperava. Não conseguiu assumir-se como o primeiro guarda-redes da equipa e já foi emprestado duas vezes, ao Cagliari e ao Everton. De acordo com a imprensa, tinha a família em casa, em Inglaterra, quando ladrões carregados com facas lhe invadiram a casa. «Tem sido um período difícil», admitiu, em abril. «Mas aprecio muito o apoio que o clube me tem dado, os meus companheiros e os adeptos.» Poderia ter representado a seleção dinamarquesa – os pais são dinamarqueses – e a primeira vez que foi chamado para a seleção sueca, na formação, percebeu que nem passaporte sueco tinha, apenas dinamarquês. Um ginasta experiente quando era novo, ainda é o número 1 da Suécia.

2
Mikael Lustig

Mikael Lustig

Clube: AIK

Data de nascimento: 13.12.1986

Regressou à Suécia e assinou pelo AIK em 2020, depois de 12 anos em que esteve a maior parte do tempo no Rosenborg, da Noruega, e no Celtic, da Escócia, onde ganhou um total de oito campeonatos. O seu regresso foi facilitado pelo músico Niklas Stromstedt, que injetou dinheiro no acordo que trouxe o lateral-direito de volta à capital. Lustig brincou que, em troca, iria em tour com a GES, banda de Stromstedt, o grupo por detrás da música do Mundial 1994 «Nar Vi Graver Guld i USA» («À procura de ouro nos Estados Unidos»). Um herói de culto no Celtic, tentou vestir-se e soar como Scott Brown num tributo ao capitão do clube quando este decidiu pendurar as botas. Resultou? Digam vocês mesmos.

3
Lindelof

Victor Nilsson Lindelof

Clube: Manchester United

Data de Nascimento: 17.07.1994

O novo líder da defesa sueca depois dos problemas físicos de Andreas Granqvist. Ainda não conseguiu convencer a maior parte dos adeptos do Manchester United de que merece um lugar no onze do Manchester United, mas Ole Gunnar Solskjaer acredita nele. No passado, entrou em confronto com a imprensa sueca depois de terem escrito que se tinha recusado a representar a seleção porque o amigo John Guidetti não estava na convocatória – mas foi porque a esposa estava na fase final da gravidez. «As mentiras espalham-se e não dá para controlar, e isto também afetou a minha mulher grávida», disse. Foi manchete na Suécia no verão passado quando testemunhou um homem a roubar uma carreira a uma idosa de 90 anos, em Vasteras. Perseguiu o ladrão e conseguiu recuperar a carteira. «Ele [Lindelof] era muito atlético» disse a senhora. «Parecia que podia correr através de uma parede para salvar-me.»

4
Andreas Granqvist

Andreas Granqvist

Clube: Helsingborgs

Data de nascimento: 16.04.1985

O grande ponto de interrogação do Euro deste verão, já que Granqvist tem 36 anos e raramente jogou nos últimos 18 meses devido a problemas físicos. Ainda assim, Janne Andrsson achou que valia a pena incluir o veterano defesa-central na equipa pelas qualidades de liderança «dentro e fora de campo». Após o anúncio da convocatória, Granqvist fez uma publicação nas redes sociais auto depreciativa de Andersson a empurrá-lo numa cadeira de rodas numa estrada. A escolha de Andersson foi muito criticada. Foi a história individual mais destacada da campanha da Suécia até aos quartos de final do Mundial 2018. Deixou o Krasnodar e regressou ao Helsingborg depois do Mundial, ele que também é diretor desportivo do clube.

5
Pierre Bengtsson

Pierre Bengtsson

Clube: Vejle

Data de nascimento: 12.04.1988

Inicialmente fora da convocatória para o Euro 2020, até de forma surpreendente, foi chamado posteriormente para substituir o lesionado Martin Olsson. «Foi muito equilibrado entre o Martin e o Pierre quando escolhemos a equipa», revelou o selecionador Janne Andersson. «Por isso sei que estamos a convocar um jogador muito bom, com um grande pé esquerdo e que é fiel à equipa.» Andersson confessou que o telefonema inicial em que informou Bengtsson de que não tinha sido convocado foi «muito difícil», uma vez que ele jogou praticamente toda a qualificação. Bengtsson tem 33 anos e jogou na Suécia, na Dinamarca, na Alemanha e em França.

6
Ludwig Augustinsson

Ludwig Augustinsson

Clube: Werder Bremen

Data de Nascimento: 21.04.1994

O lateral-esquerdo do Werder Bremen é um profissional extremamente dedicado, que faz tudo o que é possível para ter sucesso em campo. «A grande maioria de nós come pizza de vez em quando», disse uma vez Albin Ekdal. «Mas o Ludwig não, provavelmente para ele o limite é comer pão de centeio.» Uma vez a equipa técnica do Copenhaga disse-lhe que treina «demasiado». Gasta pequenas fortunas em equipamento de treino, principalmente em calças de recuperação. John Guidetti, antigo colega de equipa, inspirou-o a ser abstémio: «Fiquei frustrado com as provocações das pessoas e respondi: ‘Bebam os vossos copos e vamos ver quem chega mais longe.’»

7
Sebastian Larsson

Sebastian Larsson

Clube: AIK

Data de Nascimento: 06.06.1985

Estreou-se pelo Arsenal há 17 anos, em 2004, e apesar de não se ter afirmado nos gunners, teve uma carreira com muito sucesso. Fez 282 jogos na Premier League e marcou 26 golos por Arsenal, Birmingham e Sunderland. Regressou à Suécia e ao AIK em 2018, mas manteve o lugar na seleção nacional, sem perder a tenacidade que tem marcado a sua carreira. O médio, que marcou 11 livres diretos na Premier League – o que faz dele o quarto melhor, ao lado de Cristiano Ronaldo –, fez manchetes no jogo de regresso ao AIK, ao festejar ao estilo de Adebayor em frente ao banco do Malmo. O veterano jogador gere uma academia de futebol em Eskilstuna e há muitos que dizem que será diretor desportivo no futuro.

8
Albin Ekdal

Albin Ekdal

Clube: Sampdoria

Data de nascimento: 28.07.1989

O jogador da Sampdoria pode ser frágil fisicamente, mas é indiscutivelmente um dos jogadores mais maduros do plantel. Fala frequentemente da importância de combater a homofobia, tanto na vida como no futebol. Afirmou ao Sportbladet: «Devia ser simples e alegre dizer às pessoas que se está apaixonado.» Esteve num programa de rádio no verão passado, onde falou de forma humilde e aberta sobre a carreira, desde o dia em que lhe disseram para voar para Turim para fazer exames médicos numa manhã em que estava de ressaca, ao dia em que podia ter morrido numa discoteca em Hamburgo: «Caí numa mesa de vidro e um caco não acertou nos meus pulmões por poucos centímetros. Depois de oito dias no hospital, levantei-me para ir à casa de banho, mas desmaei e acordei com várias pessoas a ajudarem-me a urinar.» Filho do notável jornalista Lennart Ekdal, o irmão de Albin, Hjalmar, tornou-se num dos defesas mais promissores do campeonato sueco esta época.

9
Marcus Berg

Marcus Berg

Clube: Krasnodar (Gotheburg)

Data de nascimento: 17.08.1986

Duas vezes vencedor da bota de ouro da Grécia com o Panathinaikos, Berg vai regressar à Suécia depois do Euro para se juntar ao Gothenburg, depois de 14 anos no estrangeiro repartidos por Groningen, Hamburgo, PSV Eindhoven, Al Ain e Krasnodar. É considerado pouco goleador na seleção e marcou apenas uma vez em 25 jogos entre 2017 e 2019, mas a energia e a pressão que faz costumam ser inestimáveis. Emocionou-se quando a Suécia eliminou a Suíça nos oitavos de final do Mundial 2018 e disse em entrevista: «Perguntam-me sempre a mesma coisa após os jogos, sobre as oportunidades desperdiçadas, mas eu não me importo de falhar as próximas 100 oportunidades desde que ganhemos. Cresceu na mesma pequena vila de Sven-Goran Eriksson, Torsby.

10
Emil Forsberg

Emil Forsberg

Clube: Leipzig

Data de nascimento: 23.10.1991

Sem Zlatan Ibrahimovic, é a principal estrela do ataque da Suécia. Tem vivido anos de alguns altos e baixos, mas esta época conseguiu a marca de sete golos na Bundesliga, a melhor desde 2016/17. Trocou o Malmo pelo Leipzig quando o clube alemão estava na segunda divisão, e após dois campeonatos consecutivos pelo clube do Sul da Suécia. O pai e o avô jogaram ambos no Sundsvall, também da primeira divisão sueca, onde Foppa cresceu. «Ele tinha medo de tudo quando era criança» afirmou o pai, Leif, ao DW. «Alturas, águas, até de moscas.» Destacou-se em 2017, quando regressou a Sundsvall, uma cidade humilde com uma herança industrial, vestido com um casaco colorido da Gucci de quatro mil euros. «Adoro a Gucci. Não se deve ter vergonha por dizer coisas assim», disse, ao Café.

11
Alexander Isak

Alexander Isak

Clube: Real Sociedad

Data de nascimento: 21.09.1999

Esteve sempre destinado ao sucesso. Nascido em Solna e filho de pais somalis, Isak juntou-se ao clube que apoiava, o AIK, com seis anos. Dez anos depois, estreou-se pela equipa principal com um golo frente ao Tenhults na Taça, e dois meses depois marcou na estreia no campeonato. É o mais novo de sempre a marcar pelo AIK e pela seleção sueca, com o golo que marcou à Eslováquia em 2017. Abdicou do número 11 da Suécia quando Ibrahimovic regressou, dizendo que gostaria de ter o dorsal de volta «dentro de seis ou sete anos», mas recuperou-o mais depressa do que pensava devido à lesão do avançado do Milan. Recusou o Real Madrid e assinou pelo Borussia Dortmund em 2017, mas teve poucas oportunidades no emblema alemão. Brilha agora na Real Sociedad. «Adoro a filosofia do clube e ajuda-me», disse, à France Football. «Li muito e, acima de tudo, adoro o estoicismo. Baseia-se no controlo emocional e na capacidade de encontrar harmonia controlando sentimentos fortes como a inveja, a raiva e o desejo.»

12
Kristoffer Nordfeldt

Karl-Johan Johnsson

Clube: Copenhaga

Data de nascimento: 28.01.1990

Aos 13 anos, Johnsson jogava todo contente como médio no clube da sua terra, o Ranneslovs, quando recebeu uma carta do Halmstad, da primeira divisão, a convidá-lo para treinar com eles como... guarda-redes. «Tinha ido à baliza quando jogámos frente ao Halmstad na Taça Veinge, por isso pensei que podia tentar», revelou. Nunca mais voltou a jogar numa posição de campo. Teve uma experiência no Manchester City quando tinha 18 anos, e depois de passagens pelo Nijmegen e Guingamp, mudou-se para o Copenhaga, onde ganhou experiência na Liga dos Campeões. Igualou o recorde de 13 defesas num só jogo da Liga Europa no jogo frente ao Manchester United, em agosto de 2020. Fez manchetes em 2018 quando afirmou que a seleção sueca ficou mais coletiva quando Zlatan Ibrahimovic se retirou.

13
Gustav Svensson

Gustav Svensson

Clube: Guangzhou

Data de nascimento: 07.02.1987

Tem tido uma carreira nómada, que vai do Tavriya Simferopol, na Ucrânia, até aos Seattle Sounders, da MLS, e ao atual clube, o Guangzhou, da China. Ganhou o campeonato sueco com o Gothenborg antes de mudar-se para o Simferopol, em 2012, onde estava a gostar de estar até ao dia em que tudo mudou, como contou ao C More: «Depois de um jogo particular, tinha 400 mensagens no telemóvel. A minha namorada mandou-se uma mensagem a dizer que o Putin [presidente da Rússia] ia invadir a Crimeia e a cidade onde vivíamos. Comecei a ler as notícias e fiquei em pânico. O aeroporto estava fechado, então pedi ao clube: «Arranjem-me um carro e um motorista e levem-me ao aeroporto mais próximo». «Quando estávamos a tentar sair da Península da Crimeia, os russos bloquearam as estradas. Foi muito assustador. Parecia um filme da II Guerra Mundial.»

14
Filip Helander

Filip Helander

Clube: Rangers

Data de Nascimento: 22.04.1993

Conhecido como o «Maldini escandinavo» entre alguns dos adeptos do Rangers, Helander ainda não perdeu nenhum jogo para o campeonato desde que assinou pelo clube escocês, em 2019. Steven Gerrard elogiou o defesa-central pela noção de posicionamento que tem e disse que «a escola defensiva que Helander teve em Itália está aí para todos verem». Helander passou uma época no Verona e três no Bolonha antes de se mudar para a Escócia. Ficou conhecido na Suécia ao fazer dupla na defesa do Malmo com o agora jogador do Brentford Pontus Jansson e recentemente revelou que os dois já falaram em terminarem a carreira no clube do Sul da Suécia.

15
Ken Sema

Ken Sema

Clube: Watford

Data de nascimento: 30.09.1993

O rápido extremo tem o hábito de provar às pessoas que estão erradas. Foi dispensado do IFK Norrkoping em 2013, quando o atual selecionador sueco, Janne Andersson, era o treinador – quatro anos depois, fez três assistências na vitória do Ostersund frente ao NorrKoping na final da Taça da Suécia. Perdeu o Mundial 2018, mas agora vai ao Euro depois de uma época forte no Watford, que conseguiu a subida à Premier League. Nasceu na Suécia, mas tem mais pais congoleses. Assinou pelo Ostersund em 2016: «Quando assinei, nem sabia onde é que Ostersund era», disse, ao Offside. «Sabia que era longe, mas não sabia em que direção. A primeira vez que lá fui estavam 32 graus negativos. No entanto, foi no Ostersund que ficou conhecido, já que a vitória na Taça levou o clube à Liga Europa e permitiu a Sema marcar ao Arsenal no Emirates Stadium.

O golo de Sema a partir do minuto 2:12:

16
Emil Krafth

Emil Krafth

Clube: Newcastle

Data de nascimento: 02.08.1994

Apelidade de Thor pela sua aparência e determinação, Krafth também era muito bom no floorball antes de decidir concentrar-se no futebol. Estreou-se pelo Ostar, da segunda divisão sueca, com apenas 16 anos em 2011. Ganhou experiência nas cinco principais ligas da Europa em Itália (Bolonha), França (Amiens) e agora em Inglaterra, apesar de estar a ter dificuldades para conseguir afirmar-se como uma opção regular no Newcastle. Suplente de Lustig como defesa-direito, mostrou-se preocupado com a decisão do seu primo Robert ter decidido tatuar no corpo Krafth vestido com as camisolas dos clubes que já representou. «Era ele entre ele e Cantona, e escolhi o Emil», disse Roberto. Krafth respondeu: «Ele é maluco.»

17
Viktor Claesson

Viktor Claesson

Clube: Krasnodar

Data de nascimento: 02.01.1992

Um dos jogadores mais criativos da Suécia, o jogador de 29 anos perdeu toda a época de 2019/20 depois de sofrer uma lesão nos ligamentos do joelho frente à Espanha, mas há sinais de que está de volta ao seu melhor nível. «Nem tudo é negativo quando se está lesionado», afirmou ao Expressen, em janeiro. «Aprendem-se coisas e acho que agora aprecio mais jogar do que antes.» Um jogador tecnicista e trabalhador, está no Krasnodar desde 2017, onde já jogou na Liga dos Campeões e na Liga Europa, mas talvez procure outro desafio depois do Euro. Quando foi questionao pelo Aftonbladet o que faria se fosse invisível por um dia, respondeu: «Andaria pelo palácio do presidente na Coreia do Norte.» Se tivesse uma máquina do tempo, «preferia visitar Belém e Nazaré na altura do nascimento de Jesus».

18
Pontus Jansson

Pontus Jansson

Clube: Brentford

Data de nascimento: 13.02.1991

Um dos preferidos dos adeptos onde quer que jogue devido ao estilo de jogo prático, o defesa-central trocou o Leeds pelo Brentford em 2019, depois de alguns desentendimentos com Marcelo Bielsa, incluindo quando o treinador quis que a equipa deixasse o Aston Villa marcar – o Leeds tinha feito o 1-0 com um jogador adversário lesionado. Jansson não gostou, mas disse ao The Guardian em 2019 que aprendeu «imenso com Bielsa». Tornou-se conhecido no Malmo e é regularmente visto – bem, pelo menos antes da pandemia – no estádio a assistir aos jogos da antiga equipa. Tem sido um defensor dos adeptos na batalha contra o regulamento que a polícia sueca quer impor. Questionado sobre a sua linguagem numa entrevista, respondeu: «Não quero saber, isto foi um roubo do árbitro, portanto sinto-me mal. Acham que devia estar feliz? Nunca na vida.»

19
Mattias Svanberg

Mattias Svanberg

Clube: Bolonha

Data de nascimento: 05.01.1999

Depois de uma época de estreia discreta em Itália, o jovem médio, que é filho da antiga escolha do draft da NHL Bo, e de Stine, vencedora do campeonato nacional de triplo salto, começou a render. O treinador do Bolonha, Sinisa Mihajlovic, é um grande fã de Svanberg e o sentimento é mútuo. Como todos os companheiros de equipa, Svanberg ficou em choque quando o técnico sérvio foi internado para fazer um tratamento à leucemia. «Põe tudo em perspetiva», afirmou. A sua noiva, Alice Magnusson, joga na equipa feminina do Bolonha.

20
Kristoffer Olsson

Kristoffer Olsson

Clube: Krasnodar

Data de nascimento: 30.06.1995

Foi subindo na hierarquia do Arsenal, apesar de ter sido fã do Manchester United e de se ter envolvido num confronto com Wojciech Szczesny após um jogo de ténis de mesa. Cantou o hino nacional da Suécia na sua praxe no clube inglês, e marcou num desempate por penáltis na estreia, num jogo da Taça da Liga frente ao West Brom. Nunca mais teve oportunidades de jogar e, depois de empréstimos ao Midtjylland e ao AIK, mudou-se para o Krasnodar, da Rússia. Oferece algo de diferente ao meio-campo da Suécia, mais virado para o ataque, e a equipa costuma jogar melhor com ele em campo.

21
Dejan Kulusevski

Dejan Kulusevski

Clube: Juventus

Data de nascimento: 25.04.2000

Uma verdadeira estrela em ascensão. Kulusevski é mais um produto da formação do Brommapojkarna, mas mudou-se para Itália quando tinha 16 anos, mais concretamente para a Atalanta. Estreou-se com 18 anos, antes de ser emprestado ao Parma na época 2019/20, onde fez dez golos e nove assistências. Nessa altura, a Juventus já tinha visto o suficiente e contratou-o por um valor a rondar os 30 milhões de euros. Grande, forte e tecnicista, fez cinco jogos pelos sub-17 da Macedónia antes de decidir representar a Suécia. Lê a bíblia antes de cada jogo e é fã de 2Pac, nomeando a Changes como a melhor música. A irmã Sandra é a sua maior crítica. Deu-lhe apenas um «razoável» na sua estreia pela Juventus, na qual fez um golo depois de 13 minutos em campo.

22
Robin Quaison

Robin Quaison

Clube: Mainz

Data de nascimento: 09.10.1993

Filho de um ganês e de uma sueca, Quaison está no Mainz desde 2017 e recentemente tornou-se no melhor marcador de sempre do clube alemão. Na seleção, no entanto, não tem sido tão regular. Estreou-se em 2013 e marcou oito golos em 24 jogos até ao momento. A dada altura foi associado ao Stoke City, mas disse ao svenskafans.com: «Eles dependem de lançamentos longos e desarmes duros. O estilo deles não encaixa bem nas minhas características e nem me informaram sobre isso.» Optou pelo Palermo. «O salário era pago de três em três meses, o trânsito era caótico, mas na Sicília aceita-se as coisas como são.» O nome do meio de Quaison é Kwamina, o que significa «nascido a um sábado» no dialeto ganês.

23
Kristoffer Nordfeldt

Kristoffer Nordfelt

Clube: Genclerbirligi

Data de nascimento: 23.06.1989

Mudou-se para a Turquia em janeiro depois de quatro anos e meio no Swansea e a mudança valeu a pena. Foi titularíssimo no Genclerbirligi, apesar de a época ter acabado com a descida de divisão. Começou no Brommapojkarma, que tem uma das melhores formações da Europa, e jogou no Herenveen, antes de assinar pelo Swansea. Tem uma grande quantidade de tatuagens. «Não tenho uma favorita, gosto de todas», disse, em 2017. A sua atitude descontraída já foi questionada por algumas pessoas, mas ele revelou à revista Offside que tem dois lados: «Consigo estar no sofá o dia todo, mas depois também me veem a treinar. Acho que não há nenhum guarda-redes que goste tanto de gristraning [treino duro] como eu.»

24
Marcus Danielson

Marcus Danielson

Clube: Dalian

Data de nascimento: 08.04.1989

Mudou de clube com bastante frequência no início da carreira, antes de assentar no GIF Sundsvall, onde jogou durante cinco anos até assinar pelo Djurgarden, em 2018. Aí, ganhou o campeonato e a Taça em dois anos e tornou-se num verdadeiro líder. Estreou-se pela Suécia em outubro de 2019, num jogo frente a Malta, e marcou após 11 minutos. «Estava a tremer por todos os lados», disse depois. «É, de longe, o maior acontecimento da minha carreira.» Assinou pelo Dalian da China por um valor de cerca de cinco milhões e 200 mil euros, um recorde para o Djurgarden. «Dei uma hipótese ao mandarim, mas percebi que não ia ser possível», afirmou. Uma vez foi visto em Stockholm a ir de scootter para um jogo em casa.

25
Jordan Larsson

Jordan Larsson

Clube: Spartak de Moscovo

Data de nascimento: 20.06.1997

Filho de Henrik Larsson, chama-se Jordan em honra de Michael Jordan e começou a jogar em La Masia, a academia do Barcelona: Jordan sempre teve pressão para ter sucesso. E está a chegar lá. Começou no Hogaborg e depois mudou-se para o Helsingborg, tendo sido treinador pelo pai Henrik nos dois clubes. No entanto, depois de o Helsingborg ter perdido o play-off do campeonato frente ao Halmstad, Jordan foi atacado pelos próprios adeptos, que invadiram o relvado e tentaram tirar-lhe a camisola à força. Sem surpresa, deixou o clube depois disso, e esteve no Nijmegen e no Norrkoping antes de ir para o Spartak. Tem sido elogiado por falar abertamente sobre racismo no futebol, e disse sobre o pai: «É o meu modelo. Sempre teve os pés bem assentes na terra. Cresceu em Narlunda, onde as pessoas têm de contentar-se com o que têm. Tentou educar-me da mesma maneira.»

26
Jens Cajuste

Jens Cajuste

Clube: Midtjylland

Data de nascimento: 10.08.1999

Cajuste, filho de uma sueca e de um haitiano-americano, nasceu na Suécia, mas a família mudou-se para a China quando ele tinha cinco anos e foi lá que iniciou a carreira. «O meu pai arranjou emprego em Luoyang, que eles dizem ser um sítio pequeno, mas que tem 11 milhões de habitantes. É um pouco diferente de Herning em Gothenburg», disse, ao Fotbollskanalen. «Tudo era diferente. Acho que aprendi muito durante esses anos e essa experiência fez de mim a pessoa que sou hoje. Aprende-se muito.» Quando a família regressou à Suécia, Cajuste foi para o Orgryte, antes de assinar pelo Midtjylland, da Dinamarca, onde impressionou frente ao Liverpool e à Atalanta na Liga dos Campeões. Ainda jovem, depende muito da cantina do clube para se alimentar. «Se não comer na cantina, faço esparguete à bolonhesa», diz. «Eu gosto, sobretudo porque é a única coisa que sei cozinhar.»

Textos de Joel Aberg, que escreve para o Fotbollskanalen.se.

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