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Suíça

1
Yan Sommer (AP)

Yann Sommer

Clube: Borussia Mönchengladbach

Data de nascimento: 17 de dezembro de 1988

O pai de Sommer, Daniel, também foi guarda-redes na primeira divisão, no Küsnacht, e reformou-se cedo para enveredar pela vida artística. A mãe, por sua vez, é tratadora de cavalos como terapeuta de shiatsu. Yann Sommer é também habilidoso com as mãos: quando tira as luvas, este fã de Keith Richards, dos Rolling Stones, mostra os seus dotes a tocar guitarra ou órgão. Quando assinou pelo Borussia Mönchengladbach foi satirizado pelos tablóides alemães, que o apelidaram de «guardião Bonsai», devido ao seu 1,83m de altura. Na sua vida pessoal, Sommer é também um cozinheiro apaixonado e conduz um Mercedes vintage dos anos 60. A sua mulher, Alina, é uma advogada de Düsseldorf.

2
Suíça-Inglaterra (Hugo Delgado/Lusa)

Kevin Mbabu

Clube: Wolfsburgo

Data de nascimento: 19 de abril de 1995

Este natural de Genebra autodenomina-se «Rasta Rocket» nas redes sociais e, de facto, ele usa rastas desde a adolescência. Estreou-se na Liga Suíça pelo Servette, aos 17 anos, e chegou à Premier League aos 20, para jogar no Newcastle. «A uma hora do jogo, Steve McClaren disse-me: "Vais jogar"», recordou sobre a sua estreia, frente ao Chelsea. «Fiquei com um nó no estômago. Estava em stress antes do pontapé de saída. Estaria num estádio cheio a defrontar superestrelas como Hazard, Pedro Rodríguez, Fabregas… Mas entretanto tudo acabou por correr bem.»

Desde então, as coisas correram pior: Mbabu fez apenas quatro jogos pelo Newcastle e voltou à Suíça em 2017. No início desta época, ele jogou seis semanas com uma fratura no braço.

3
Widmer

Silvan Widmer

Clube: Basileia

Data de nascimento: 5 de março de 1993

Tanto em 2016 como em 2018, adiou as suas férias de verão e viajou com a seleção para realizar torneios de preparação em Lugano. No entanto, antes do Europeu e do Mundial, ele acabou por ser mandado para casa no derradeiro momento pelo selecionador Vladimir Petkovic. «Estarei cá daqui a dois anos a cem por cento», disse da segunda vez. Devido à pandemia, demorou três anos a voltar. Em setembro de 2020, marcou o primeiro golo pela Suíça no seu 10.º jogo internacional e em casa do seu clube, o St. Jakob-Park. Widmer tinha apenas 19 anos quando a Udinese o contratou ao Aarau. «Um grande passo», considerou o próprio, que triunfou graças a dois fatores: «Sei o que quero e o que posso fazer.» Regressou à Suíça em 2018 batendo o recorde de contratações do Basileia.

4
Nico Elvedi

Nico Elvedi

Clube: Borussia Mönchengladbach

Data de nascimento: 30 de setembro de 1996

As suas raízes não estão na Albânia, ao contrário do que sugere o seu nome, mas sim em Val Lumnezia (o Vale da Luz) no cantão de Graubünden, onde se fala romanche, a quarta língua oficial da Suíça, juntamente com o alemão, francês e italiano. Apesar das suas evidentes qualidades como líder o terem feito capitão da seleção de sub-19, Elvedi é um jogador circunspecto. «Não sou de muitas palavras», afirma o loiro, cujo irmão gémeo Jan joga pelo Jahn Regensburg, da segunda divisão alemã. Elvedi tinha apenas 19 anos quando fez a sua estreia a titular pelo Borussia Mönchengladbach, numa vitória por 3-1 sobre o Bayern. «Nico está sempre tranquilo e sem medo», disse o seu treinador de então, André Schubert.

5
Manuel Akanji

Manuel Akanji

Clube: Borussia Dortmund

Data de nascimento: 19 de julho de 1995

Nem uma rotura de ligamentos, em março de 2016, parou a evolução deste central, que passou do Winterthur, da segunda divisão, para o Basileia, e mais tarde para o Borussia Dortmund. Em junho de 2019, ele casou com Melanie Windler, sua namorada de longa data, em Maiorca. A sua irmã, Sarah, foi cofundadora da equipa de futebol feminino do Winterthur e tem uma vida ativa em termos políticos, ocupando um assento na Assembleia Cantonal de Zurique como representante dos sociais-democratas. Akanji foi protagonista de um dos mais caros cortes de cabelo da Bundesliga: foi multado em 10 mil euros pela liga alemã por ter recebido o seu cabeleireiro em sua casa e não ter usado máscara nessa ocasião.

6
Denis Zakaria

Denis Zakaria

Clube: Borussia Mönchengladbach

Data de nascimento: 20 November 1996

O médio conhecido pelos adeptos como «O Polvo» inspirou-se em Patrick Vieira e Paul Pogba. «Já fui comparado a eles e, vendo alguns vídeos, acho que é uma forma de jogar com a qual me identifico». No entanto, o guarda-redes Yann Sommer considera-o mais próximo das qualidades de «Platini e Zidane», enquanto o antigo campeão do mundo alemão Lothar Matthäus diz que ele lhe «lembra Toni Kroos». Nascido em Genebra, filho de pai congolês, consultor de desportos do governo do seu país, e mãe sudanesa, que tem um salão de cabeleireiro, Zakaria já foi associado a alguns dos maiores clubes da Europa. Agora, vai entrar no seu último ano de contrato, o que pode pressupor um verão muito agitado.

7
Breel Embolo

Breel Embolo

Clube: Borussia Monchengladbach

Data de Nascimento: 14.02.1997

Nasceu em Yaoundé, a capital dos Camarões, mas a mãe decidiu ir viver para a Suíça, por sentir que não tinha perspetivas de futuro para a família, em África.

Embolo foi naturalizado em dezembro de 2014. Recentemente disse que, por esta altura, já será «60 a 70 por cento suíço».

Talento precoce, estreou-se pelo Basileia pouco depois do 17.º aniversário, e após 21 golos em 61 jogos, na Liga suíça, foi contratado pelo Schalke. As lesões condicionaram a experiência em Gelsenkirchen, e acabou por assinar pelo Borussia Monchengladbach em 2019.

Tem aparecido nas manchetes dos jornais pelos piores motivos: foi apanhado a conduzir sem carta e, alegadamente, participou numa festa que infringia as regras de combate à pandemia de covid-19. Por outro lado tem um coração gentil, e por isso criou uma fundação que ajuda refugiados na Suíça.

Conheça melhor Breel Embolo, o protagonista da Suíça.

8
Remo Freuler

Remo Freuler

Clube: Atalanta

Data de nascimento: 15 de abril de 1992

Freuler sonhava ser polícia e houve uma altura em que esse pareceu um destino mais provável do que o futebol, quando, aos 15 anos, o treinador do Grasshoppers, Ciriaco Sforza, lhe disse que não teria futuro no clube e que o iria mandar de volta para o Winterthur, do segundo escalão. Chegado lá, ele começou a mostrar as suas capacidades e acabou por mudar-se para o Lucerna e para a Atalanta, em janeiro de 2016, onde os seus olhos azuis e compostura mesmo sob pressão lhe valeram a alcunha de "Iceman". De volta a casa, onde era o mais jovem e o mais franzino jogador da equipa, chamaram-lhe "Mini". Talvez o seu maior trunfo seja a sua resistência fenomenal, sem aparentemente a ter exercitado: «A minha condição física sempre foi boa.»

9
Haris Seferovic

Haris Seferovic

Clube: Benfica

Data de nascimento: 22 de fevereiro de 1992

Passou a sua infância a quebrar recordes de golos, marcando 80 a 90 por época como infantil e ainda à volta de 45 quando já era sub-15. Foi o suficiente para convencer o Grasshoppers, o clube com mais ligas conquistadas na Suíça (27), a levá-lo de Lucerna para Zurique, colocando-o numa residência para jovens futebolistas: recebia mil francos suíços por mês e passe para andar de transportes públicos. Fez a sua estreia uns meses depois do 17.º aniversário e parecia destinado a altos voos. Contudo, fez apenas cinco golos pelo clube antes de rumar a Itália para representar a Fiorentina. Fez apenas um golo pela formação «viola» e contra uma equipa da Serie C, na Taça de Itália. Marcou o único golo na final do Mundial de sub-17 de 2009, trazendo o título para casa, mas não teve grande sucesso a nível de clubes até chegar ao Benfica, em 2017. Tem tatuada no braço a data do seu casamento com Amina, a sua esposa, que conheceu durante a passagem por Frankfurt.

10
Sérvia-Suiça

Granit Xhaka

Clube: Arsenal

Data de nascimento: 27 de setembro de 1992

Capitão, estratega e voz de comando da equipa. Parece ser apenas uma questão de tempo antes que Xhaka quebre o recorde de Heinz Hermann como jogador suíço com mais internacionalizações. Isto porque ainda nem chegou aos 30 anos.

Rompeu um ligamento cruzado aos 16 anos e, um ano depois, sagrou-se campeão mundial de sub-17. A sua família fugiu para a Suíça em 1990, depois de o pai, Ragip, ter passado três anos preso, na Jugoslávia, por protestar contra o governo comunista. A sua libertação foi feita sob pressão da Amnistia Internacional. O irmão mais velho de Granit, Taulant, joga pela Albânia. No último Europeu, em França (2016), os dois irmãos defrontaram-se: a Suíça venceu e Granit foi eleito o melhor em campo.

11
Ruben Vargas

Ruben Vargas

Clube: Augsburgo

Data de nascimento: 5 de agosto de 1998

Como o 108 vezes internacional Stephan Lichtsteiner (o sete vezes campeão pela Juventus agora está a aprender a ser relojoeiro), Vargas é natural de Adligenswil, um subúrbio de Lucerna. Na temporada 2019/20, ele jogou ao lado de Lichsteiner em Augsburgo. O pai de Vargas é da República Dominicana e trabalha na região de Lucerna como instrutor de golfe. A sua mãe, nativa da Suíça, foi saltadora de trampolim na juventude. Destro que prefere jogar pela esquerda, é rápido e um excelente driblador. Assim como o seu colega de seleção Renato Steffen, Vargas começou na juventude por ser pintor e decorador, trabalhando desde manhã cedo nas obras.

12
Yvon Mvogo

Yvon Mvogo

Clube: PSV Eindhoven

Data de nascimento: 6 de junho de 1994

Nascido em Yaoundé, nos Camarões, Mvogo chegou com seis anos de idade, com a sua mãe, à parte francófona da Suíça. Terceira escolha como guarda-redes da seleção, ele passou a última época emprestado pelo RB Leipzig ao PSV Eindhoven e recebeu algumas críticas no início do seu percurso nos Países Baixos. Porém, Julian Nagelsmann, treinador do Leipzig, que na próxima época irá orientar o Bayern, afirmou: «Acho que Yvon teve uma boa época. Ele fez um ou outro erro, mas também salvou o PSV num ou noutro jogo. Ele está a evoluir.» Como curiosidade, refira-se que Mvogo cumpriu 18 semanas de serviço militar obrigatório. Um dos seus hobbies é jogar simuladores de futebol na PlayStation, mas aí ele normalmente transfere o seu avatar para clubes como Chelsea, Real Madrid ou Barcelona.

13
Ricardo Rodriguez

Ricardo Rodríguez

Clube: Torino

Data de nascimento: 25 de agosto de1992

Filho de um espanhol e de uma chilena, Ricardo Rodríguez cresceu como o irmão do meio na zona operária de Zurich-Schwamendingen. Os três irmãos Rodríguez tornaram-se profissionais de futebol. Francisco joga no Schaffhausen, onde Roberto também jogou até sair em janeiro. Ricardo nasceu com uma hérnia no diafragma, que pode levar à morte do bebé. Após a mãe ser submetida a uma cesariana, ele foi operado de imediato. «Os médicos disseram aos meus pais que as hipóteses de sobrevivência eram 50-50», contou. No primeiro ano de vida, Ricardo teve sete episódios de pneumonia. Apenas 17 anos depois, ele tornou-se campeão do mundo de juniores.

14
Steven Zuber

Steven Zuber

Clube: Eintracht Frankfurt

Data de nascimento: 17 de agosto de 1991

Numa operação realizada ao nascer do dia, em dezembro de 2015, a polícia deteve uma série de diretores da FIFA, iniciando a derrocada do presidente Sepp Blatter. Mais tarde, nessa manhã, Zuber e a sua noiva, a antiga Miss Suíça Marjana Vasovic tiveram de sair pela porta dos fundos desse mesmo hotel, onde se casaram na véspera. Não foi a primeira vez que o jogador teve de lidar com atenção indesejada: aos 20 anos, estava a caminho do serviço militar quando sofreu um acidente na estrada e o seu Audi capotou e acabou virado de rodas para o ar no meio do tráfego. Zuber, então no Grasshopper, saiu ileso. O jogador teria notícias mais felizes no Mundial de 2018, quando um cabeceamento seu valeu aos suíços o empate a uma bola contra o Brasil.

15
Djibril Sow

Djibril Sow

Clube: Eintracht Frankfurt

Data de nascimento: 6 de fevereiro de 1997

O homem com pulmões que não acabam. Depois de perder os primeiros sete jogos da temporada devido a lesões, Sow lutou para voltar à equipa e tornou-se indispensável pela sua capacidade de trabalho, chegando a correr 13 quilómetros no jogo frente ao Augsburgo. Este médio, pelo qual o Eintracht pagou 10 milhões de euros em 2019, já provou que vale cada cêntimo. «Eu estava à procura do meu papel. Visto de fora, eu era o jogador pelo qual o Eintracht pagou muito. E não é sempre fácil corresponder a essa expectativa. No entanto, acho que consigo estar à altura desse papel. Voltei a ser aquele jogador que era no Young Boys: ativo, dinâmico, dominador… Estou num patamar mais elevado agora», confirma. O seu primo, Coumba Sow, joga no Paris FC.

16
Fassnacht (Instagram)

Christian Fassnacht

Clube: Young Boys

Data de nascimento: 11 de novembro de 1993

Fassnacht significa «Carnaval» em português. Nativo de Zurique, ele começou tarde no futebol e só alcançou a I Divisão aos 23 anos. Mas a sua cara já era conhecida de toda a Suíça: em 2014, quando ele era um desconhecido que jogava por uma obscura equipa amadora, produtores de TV escolheram-no para protagonizar o genérico de abertura do programa «Sportaktuell». Dois anos depois, ele chegou ao futebol de primeira linha no país ao serviço do Thun, mudando-se de seguida para o Young Boys e tornando-se no ano seguinte internacional.

17
Loris Benito

Loris Benito

Clube: Bordéus

Data de nascimento: 7 de janeiro de 1992

Em março de 2013, Benito jogava como lateral esquerdo no Zurique, quando se atirou para agarrar uma marta, que invadiu o relvado, e acabou por ser mordido na mão. «Olhando para trás, acho que fui um pouco imprudente. Não sabemos que doença elas nos podem transmitir. Foi doloroso», reconheceu.

Afilhado do ex-guarda-redes do Aarau, Ivan Benito, Loris já podia ter chegado às manchetes uns anos antes: juntamente com Xhaka, Ricardo Rodríguez e o benfiquista Seferovic, ele fez parte da pré-convocatória da seleção de sub-17, que ganhou o Mundial da categoria em 2009, porém, mas não chegou a seguir viagem devido a um problema com o seu passaporte. «Teria sido bom ser campeão do mundo», lamenta.

Chegou a representar o Benfica, em 2014/15, e mudou-se para Bordéus em 2019, apresentando uma explicação curiosa para a opção pelo seu novo clube: «A comida é excelente.»

18
Roménia-Suiça (Reuters)

Admir Mehmedi

Clube: Wolfsburgo

Data de nascimento: 16 de março de 1991

Em 1993, a família Mehmedi mudou-se de Gostivar, hoje Macedónia do Norte (ex-Jugoslávia), para Ticino, na parte sul da Suíça, zona de influência italiana, quando o pequeno Admir tinha apenas dois anos. O pai, Emerli, um economista de formação e ex-diretor de uma empresa madeireira, trabalhou em cavalariças, como lavador de pratos e pizzaiolo. «Nunca tinha dinheiro no bolso. E o meu pai recusou pagar uma quota anula de 100 francos no clube para que eu jogasse futebol», recorda Admir. O seu irmão mais velho, Arsim, forjou a assinatura do pai para que o rapaz pudesse treinar com o Bellinzona, o seu primeiro clube. Há cinco anos, Mehmedi voltou à Macedónia com o seu pai e visitou a aldeia de Padalisht, onde conheceram uma família de seis pessoas que partilhava duas camas no mesmo quarto. «Aquilo tocou-me no coração», disse sobre esse encontro. O jogador pagou uma nova casa a essa família. «Construir uma casa não é barato, mas dou valor ao que tenho e quero que outras pessoas também sejam felizes.»

19
Mario Gavranovic

Mario Gavranovic

Clube: Dinamo Zagreb

Data de nascimento: 24 de novembro de 1989

Filho de pais croatas, Gavranovic cresceu no cantão de Ticino, onde se fala italiano. Durante os seus dois anos no Schalke o seu melhor amigo foi Manuel Neuer. Tem tatuada no braço direito a frase: «Acredito em Jesus Cristo.» O seu irmão mais novo é árbitro amador de futebol. No Mundial de 2014 no Brasil rompeu o ligamento cruzado num treino, sem jogar um minuto, e só voltou a representar o seu país em março de 2018.

O avançado admite que, no início de carreira, era um jogador de cabeça quente e que cometeu «erros graves, reagindo mal e não controlando as emoções». Como aconteceu durante um empréstimo ao Mainz de Thomas Tuchel, em 2011/12. «É alguém que não tem respeito pelas outras pessoas. Nunca mais o quero ver na vida!», disse Gavranovic após o fim do empréstimo. Tuchel reagiu, dizendo que Gavranovic «era pior ainda como pessoa do que como jogador».

20
Edmilson Fernandes (AP)

Edimilson Fernandes

Clube: Mainz

Data de nascimento: 15 de abril de 1996

Edimilson até pode ter genes de centrocampista, já que Gelson Fernandes, ex-Sporting e Man. City, Manuel Fernandes, ex-Benfica, Valência e Everton, e Cabral, atualmente no Sunderland, são seus primos. Os seus pais mudaram-se de Cabo Verde para Portugal e depois para a aldeia suíça de Fully. O pai, José, arranjou um trabalho como jardineiro em Sion, onde o filho e o sobrinho acabariam por brincar.

Após ingressar no West Ham, aos 20 anos, Edmilson reconheceu que «Londres é maravilhosa, muito melhor do que Fully». «Tem um excelente centro comercial perto de mim, em Stratford, onde compro calçado Loubutin e Nike, e passeio com as namoradas, umas mais oficiais do que outras», afirmou.

No ano passado testou positivo para a covid-19 por duas vezes e foi dispensado pelo técnico do Mainz, Bo Svenson, que afirmou: «Este menino tem muito talento e potencial, mas também precisa de saber mostrar isso todos os dias.»

21
Gregor Kobel (Borussia Dortmund)

Gregor Kobel

Clube: Estugarda

Data de nascimento: 06.12.1997

Chamado para o lugar do lesionado Jonas Omlin já depois do jogo de estreia da Suíça. Tem apenas 23 anos, mas já está na Alemanha desde 2014/15. Depois de Hoffenheim, Augsburgo e Estugarda, já foi contratado pelo Borussia Dortmund para a próxima época.

22
Fabian Schar

Fabian Schär

Clube: Newcastle United

Data de nascimento: 20 de dezembro 1991

Tem sido uma época difícil para o defesa-central. Em outubro voltou de uma lesão no ombro que o deixou de fora por três meses, até que, em dezembro, testou positivo à covid-19, para depois, em fevereiro, sofrer uma lesão nos ligamentos do joelho. Lentamente, voltou à competição antes do previsto, no início de maio, mas foi expulso ao fim de 18 minutos em campo, no jogo frente ao Arsenal, que marcou o seu regresso.

No jogo de qualificação para o Europeu contra a Geórgia, em setembro de 2019, Schär chocou de cabeça com um adversário e perdeu a consciência, mas continuou em campo e completou o jogo. «Não me lembro de nada. Estive de fora por alguns segundos, mas a minha cabeça ainda está a zumbir», afirmou. Após esse jogo, o médico da seleção teve de deixar o cargo.

Schär começou no FC Wil, conciliando o futebol com um trabalho em part-time como bancário. «Todos me diziam que o Fabian era preguiçoso e sempre precisava de um pontapé no rabo, mas ele já era um grande jogador», afirmou o seu antigo treinador Alex Thoma.

23
Suíça-Inglaterra (Hugo Delgado/Lusa)

Xherdan Shaqiri

Clube: Liverpool

Data de nascimento: 10 de outubro de 1991

Anão mágico, Messi Alpino, ficha tripla… O esquerdino tem várias alcunhas, mas «Shaq Attack» é a preferida, sobretudo pelos adeptos mais jovens.

No último Europeu, em França, marcou o mais bonito golo do torneio: um pontapé de bicicleta nos oitavos-de-final frente à Polónia.

No verão de 2020 fez um transplante de cabelo, através do mesmo especialista a que recorreu Jurgen Klopp. Outra curiosidade é a de que Shaq não ter qualquer tatuagem, ao contrário de muitos dos seus companheiros de equipa.

Suíço de origem albanesa, no Mundial 2018 dividiu a nação helvética quando, após o triunfo sobre a Sérvia, celebrou a imitar uma águia de duas cabeças – o símbolo nacional albanês.

Há rumores de que Shaquiri namora a cantora pop albanesa Dhurata Ahmetaj.

24
Omeragic (instagram)

Becir Omeragic

Clube: FC Zurich

Data de nascimento: 20 de janeiro de 2002

No final de 2020, o central de 18 anos publicou na sua conta do Instagram uma foto sua com a camisola da seleção apertando a mão do seu ídolo, Sergio Ramos, no final de um empate a uma bola na Liga das Nações em que Omeragic foi suplente utilizado no final da partida. «Foi o meu sonho tornado realidade. Eu vejo todos os jogos dele», afirmou. Outro dos seus ídolos menos óbvios é o defesa do Arsenal Johan Djourou.

Omeragic foi descrito pelo treinador dos escalões de formação do Servette, seu primeiro clube, como um «líder nato», que é «tecnicamente excelente, muito calmo e compensa em posicionamento alguma falta de velocidade». Após três anos em Zurique, onde o seu irmão Nedim também joga, Omeragic não tem sido propriamente tímido em relação os seus planos para seguir a sua carreira. «Sonho em sair em breve, de preferência este verão», afirmou em janeiro.

25
Eray Comert (instagram)

Eray Cömert

Clube: Basileia

Data de nascimento: 4 de fevereiro de 1998

Em 2018, o defesa-central mudou oficialmente o seu nome: quando os seus avós chegaram à Suíça vindos da Turquia houve um lapso das autoridades, que escreveram o apelido de família como Cümart. Só em 2018 o erro foi corrigido. Dois anos antes, ele marcou um golo de sonho, a 60 metros da baliza, pelo Basileia contra o Arsenal na UEFA Youth League. Ele tem uma tatuagem da cabeça de um leão na sua coxa. «Este animal representa a minha personalidade», diz: «Quando ele quer alguma coisa, agarra-a. Também é assim comigo.»

26
Jordan Lotomba (AP)

Jordan Lotomba

Gérard Castella, o selecionador suíço sub-19, chama-lhe “A Máquina”. O lateral cresceu na cidade termal de Yverdon-les-bains, junto ao Lago Neuchâtel, e quando jogava no Lausanne foi aprendiz numa loja de calçado desportivo. Jordan diz que o era algo natural para ele, uma vez que, «quando era pequeno, ficava parado nessas lojas a olhar para os ténis».

No Lausanne era conhecido por “Petit”, por causa do tamanho.

Patrick Vieira levou-o para o Nice o ano passado, entre elogios ao «espírito competitivo, mentalidade vencedora e espírito de luta».

Lotomba diz que conquistou um lugar no Europeu por saber «como empurrar a equipa para a frente mesmo ficando sempre preparado para o momento defensivo». «Resumindo: correr, correr e correr de novo.»

Textos de Max Kern, que escreve para o Blick.

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