O F.C. Porto festejou o bicampeonato às escuras. A dica do rival Benfica, na época passada, é já uma imagem de marca nos dragões. Os adeptos pedem, os jogadores respondem e o Dragão fica à luz da chama. Uma chama que vai consumindo títulos.
A festa seguiu os moldes do costume. Palco no centro e um gigante 26, formado por um grupo de bailarinas a lembrar o número de campeonatos portistas. Depois, o passeio da fama.
Helton, mais do que habituado a estas festas, foi o primeiro. Depois Danilo, um estreante. E Lucho, o regressado. Um a um foram todos chamados. Cada qual com uma música de entrada diferente. Ritmos idênticos. Hip-hop, forró, reggaeton.
Hulk levou o aplauso da noite, seguido de perto por Lucho e João Moutinho. Numa escala mais inferior Sapunaru e...Iturbe. Pouco jogou mas caiu no goto.
Djalma e Kadú levaram bandeiras de Angola. Kléber, que festeja o primeiro título, também envergou a brasileira. Viram-se ainda as cores da Argentina, nas costas de Lucho, da Roménia de Sapunaru, da Colômbia de James ou da Áustria de Janko.
No final a equipa técnica. Primeiro os adjuntos, depois Vítor Pereira. As críticas que marcaram toda a época ficaram de fora da festa. Foi muito aplaudido o treinador portista.
Aliás, apenas para Alvaro Pereira se ouviu, de início, um ou outro assobio.Logo abafado pelos aplausos, em esmagadora maioria. E, mesmo ausentes, Guarín, Belluschi, Walter, Fucile, Souza, Ruben Micael e...Falcao foram lembrados. E aplaudidos. Também são campeões.
A festa terminou com a volta de honra, com fogo de artifício e com o Dragão a tentar levar a melhor recordação da festa do bicampeonato. Para a semana ainda há jogo, mas a temporada portista já está fechada.