«Dupla com Leonardo Jardim pode durar muitos e bons anos»

Bruno de Carvalho elogiou o trabalho de Leonardo Jardim e manifestou vontade de ficar ao lado do treinador muitos anos em Alvalade: a decisão, adiantou, está nas mãos dos adeptos.

«Trabalhar Leonardo Jardim é trabalhar com um grande treinador e com uma curiosidade importante: estamos os dois a cumprir um sonho de vida», referiu. «Ser presidente do Sporting era o meu sonho desde os seis anos e treinar o Sporting era o sonho do Leonardo desde os quinze anos.»

«Entendemos bem o que tem de ser o Sporting, o que é o presente e tem de ser o futuro do Sporting e quando é assim há uma grande harmonia», acresentou. «Estamos os dois com grande ambição em algo que desejamos muito.»

Ora por isso Bruno de Carvalho não tem dúvidas de que «quando surgir o primeiro resultado menos positivo» os dois vão saber «dar a voltar por cima». «Há uma harmonia muito grande entre nós.»

Por isso quer manter a parceria durante muitos anos. «Se os sportinguistas o quiserem, pode ser uma dupla para muitos e bons anos. Era um bom sinal.»

Referindo de resto que o toda a gente dentro do Sporting se sente muito segura «da equipa que construiu», Bruno de Carvalho explicou que vai para o banco para controlar que toda a gente está no clube com o mesmo espírito que ele.

«Não fui para o banco por causa do cheiro do relvado ou porque tinha algum fetiche. O futebol é um mundo complexo: se durante a semana as coisas correm bem, porque é que naquelas duas horas algo não correu bem? É porque alguma peça da engrenagem falhou», referiu.

«No relvado vê-se pessimamente o jogo. Pessimamente. Nos cantos então não se vê nada. Portanto não é porque se vê melhor, também não é pelo cheiro do relvado, até porque eu tenho alergias.»

«O que acontece, então? Consigo no banco ver o grau de comprometimento das pessoas com o clube e com os colegas. Num resultado positivo, num resultado negativo, num resultado em que tínhamos de dar a volta, consigo ver o grau de comprometimento das pessoas.»

Bruno de Carvalho acrescenta de resto que não gosta «de tomar decisões porque ouvi dizer que isto ou que aquilo».