O departamento clínico do clube de futebol Estrela da Amadora demitiu-se esta quarta-feira, invocando «salários em atraso», avança a agência Lusa. A notícia surge um dia depois de a Liga ter rejeitado a inscrição do emblema da Reboleira nas competições profissionais, decisão da qual o presidente do Estrela, António Oliveira, garantiu ir recorrer para o Conselho de Justiça da FPF.
Em comunicado assinado pelos médicos João Paulo Oliveira e António Barata e os fisioterapeutas Renato Poço e Rodolfo Candeias, os elementos do departamento médico invocam «salários em atraso» para sustentar a sua decisão.
«Conscientes de que levámos esta situação até aos limites dos limites, não nos resta agora outra alternativa que não a resolução dos nossos contratos, uma vez que não estão reunidas as condições mínimas de trabalho para que possamos prosseguir o desempenho idóneo das nossas funções. Não se prevê a curto prazo nenhuma solução que nos permita continuar a exercer a nossa actividade», pode ler-se no referido documento.
O Estrela da Amadora tem nesta altura apenas quatro futebolistas vinculados aos seus quadros, vendo agora a situação agravada pela saída do departamento médico.