Mendonça
Quando aos quatro minutos atirou ao poste da baliza de Fernando, ficou a marca da exibição que se seguiria. Não só o internacional angolano marcou o primeiro golo do Estrela numa altura crucial (60 minutos), como esteve na origem do lance que terminou no autogolo de Éder e ainda teve tempo para assistir Anselmo no quarto e último tento da sua equipa. Mendonça começou bem, mas terminou melhor, em particular com a entrada de Pedro Pereira.
Anselmo
Anselmo nunca foi o menino bonito dos adeptos do Estrela, mas tem sido esforçada a sua caminhada nesse sentido. Esta tarde foi aplaudido, ele que, no final, reclamou para si o primeiro hat trick da carreira, apesar de o golo do meio, o terceiro do Estrela, ter sido uma infelicidade do adversário Éder.
Pedro Pereira e Nuno Viveiros
Se a entrada de Nuno Viveiros no início da segunda parte trouxe a dinâmica necessária à frente do Estrela, Pedro Pereira trouxe do banco a eficácia desejada quando se está a perder por duas bolas a zero. Cruzamentos certeiros a terminarem em golo, como o primeiro, aos 60, cinco minutos depois de ter entrado, e para a devida resposta de Mendonça; jogadas individuais de encher o olho, caso do 2-2, cujo cruzamento rasteiro foi concluído por Anselmo.

Harison
Harison foi o oásis num deserto de ideias, mais preocupadas com o futuro do que com o jogo em si. O brasileiro esteve muito bem na primeira parte, baixou de rendimento na segunda, mas apenas por não ter quem correspondesse aos seus intentos. Esteve na origem dos dois golos da União, particularmente no segundo e em ambos após recuperar a bola a meio-campo.