A informação de que o Milan e o Manchester City abriram negociações por Kaká está a agitar Itália. A notícia partiu da Mediaset, propriedade de Sílvio Berlusconi, e fala numa proposta astronómica dos ingleses pelo craque brasileiro, nada menos que 100 milhões de euros. E o dono do Milan ajudou a alimentar a história.
«Espero que o Kaká seja intransferível. Não sei nada dessa oferta», afirmou apenas Berlusconi, quando questionado sobre o assunto.
Já era notícia há muito o interesse em Kaká do Manchester City, que passou no Verão a ser propriedade do multimilionário sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, e já pagou 42 milhões por Robinho. Agora, a Mediaset e outros meios de informação italianos falam de um encontro formal de Gary Cook, administrador-delegado do City, com Adriano Galliani, na sede do Milan. As conversações estariam a ser intermediadas por Kia Joorabchian, que foi nos últimos anos o rosto da MSI, a empresa que entrou em vários clubes de futebol por todo o mundo.
Por agora ninguém confirma a informação. Há apenas uma declaração de Diogo Kotscho, o porta-voz de Kaká, que deixa igualmente os cenários em aberto. «Kaká não faria um acordo baseado no dinheiro, mas na competitividade do clube», afirma o representante do jogador, ao «Corriere dello Sport»: «Ele quer um clube forte. Nunca faria como Robinho que, apenas para ganhar mais, se contentou com uma solução que não é ganhadora.»