O português Eliseu fala do futuro e admite alguns interesses, mas não confirma clubes. Em exclusivo ao Maisfutebol, o esquerdino diz que ainda é cedo para tomar uma decisão. «Não nego que há clubes que me estudam, sei isso, mas como compreende não lhe vou dar nomes nesta altura. Ainda é muito cedo para falar disso, a época é longa e tenho muito a fazer no Málaga. No final da temporada se verá o que acontece.»
O extremo do Málaga foi aconselhado ao Paris Saint German por Pauleta, avança a Agência Lusa, citando o jornal Le Parisien, ao qual o jogador do Málaga teria prestado a confirmação. Ainda que o conselho de Pauleta possa ser levado a sério para o interesse, Eliseu afirma não ter falado com o seu conterrâneo e nega as declarações ao órgão de comunicação francês: «Não, não confirmei nada, não disse nada. Por acaso o meu irmão ligou-me há vinte minutos a contar isso, que vinha no jornal e tudo. Ele vive precisamente lá Paris, mas eu não sei de nada. Só agora com o telefonema dele é que fiquei a saber.»
Segundo Eliseu, a única negociação concreta é com o seu clube. «Estou a estudar a proposta de renovação. Estou a gostar muito da experiência no Málaga, as coisas estão a sair bem, adoro estar aqui, os adeptos gostam muito de mim. Não ponho de parte essa hipótese [de renovar]», garante.
O número 18 é muito querido no La Rosaleda, fruto da boa época que realiza (já tem cinco golos marcados), e por isso admite continuar ou sair, mas o regresso a Portugal é que não está nos planos mais próximos . «Bem, regressar a Portugal nesta altura é difícil. Admito, mas só para os três grandes. E a minha mãe adorava que eu jogasse no Benfica. Mas de momento não há nada. No entanto, não sei o futuro. A única coisa concreta é o Málaga», afirma o jogador português.
Relativamente à selecção, antecipando o encontro com a Suécia (Estádio do Dragão, 28 de Março) as perspectivas «são as mesmas» que apresentou na concentração para o encontro com a Finlândia. «Antes de tudo, preciso ser convocado. Espero ser chamado e desta vez vestir, realmente, a camisola. Ando a trabalhar forte para isso», declara o açoriano.