É inevitável perguntar a um jogador português, que deixou Portugal há alguns anos e que agora rumou ao Brasil, se pretende voltar ao país de origem. Ainda assim, Bruno Pereirinha, aos 27 anos, não pensa nisso.

Ao Maisfutebol, o lateral direito que jogou no Sporting, no Olivais e Moscavide, V. Guimarães e Kavala (Grécia), por empréstimo dos leões, e que mais tarde rumou à Lazio, a título definitivo, disse que para já só pensa na aventura no Brasil.

Quanto à seleção nacional, que representou nos escalões de formação, estrear-se é um objetivo comum com todos os jogadores portugueses.


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O último destino, antes do Brasil, foi Itália. Que balanço faz dessa experiência?
No geral foi uma experiência muito boa. No início tive mais oportunidades para jogar, mas com a mudança de treinadores acabei por perder algum espaço. Ainda assim, foi uma experiência positiva em que aprendi muito e cresci como jogador.

E ao campeonato português pensa voltar?  
De momento tenho contrato com o At. Paranaense e não penso minimamente no resto, mas sim e apenas em que me corra bem esta experiência. Um dia, logo se vê.

Seria só no Sporting?
Não sei. Temos de ser profissionais e não podemos dizer que só jogaremos no clube que nos formou, neste caso no Sporting, até porque já joguei noutros clubes em Portugal. Mas logo se vê o que o futuro nos traz.
 

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Jogou nos escalões inferiores da seleção nacional, atuar na equipa A é ainda um objetivo?

Claro que sim. Qualquer jogador ambiciona chegar à seleção e tem esse objetivo na cabeça. Mas, primeiro, tenho de pensar em jogar no meu clube, ser regular, porque só aí posso ser considerado como uma opção válida para a seleção nacional.

Jogar numa liga tão distante não será prejudicial?

Não, tenho a certeza de que não. A rede de observação é muito ampla e tenho a certeza que o selecionador nacional tem contato com grande parte dos jogadores que estão noutros campeonatos.