Dieguinho é pivot, goleador e DJ da equipa de futsal do Sporting. Em entrevista ao Maisfutebol, o brasileiro contou que começou no futebol, e que não foi por falta de qualidade que não seguiu na modalidade, mas admitiu também que talvez gostasse de ter sido… cantor.
Isso mesmo.
Com a boa disposição de muitos brasileiros, o pivot tem animado a equipa orientada por Nuno Dias: a cantar e com a playlist que faz sucesso entre os tricampeões nacionais.
Se não fosse jogador de futsal seria DJ ou… cantor?
(risos) Gostava muito de saber cantar. Gosto muito de música, gosto mesmo, e gosto muito de cantar: canto em casa, no carro, no autocarro - e a ‘galera’ gosta das minhas músicas e também que eu seja o DJ da equipa.
(…)
Se não fosse jogador, gostaria de ser… cantor (risos).
Houve duas músicas que marcaram a final-four da Champions, não foi? Antes da conquista «Muleque de Vila» e depois «Aonde nós chegou». Porquê estas duas?
Porque têm tudo a ver com o Sporting: dizem que temos de ter perseverança, dão força para seguir em frente e para vermos o que batalhámos para chegar aonde chegámos. Têm tudo a ver com aquilo que vivemos e com o que passámos para chegar a este título.
Imagino que o seu repertório musical seja gigante. Há alguma música que defina o treinador Nuno Dias e, por exemplo, o capitão João Matos?
Hmmm… é grande, mas agora assim é difícil (risos). Acho que essas duas que ouvimos na final-four definem os dois. O Nuno tem uma ambição enorme, trabalha muito para conseguir os objetivos e passou por muita coisa para chegar até ao título europeu. O Matos tem uma história muito grande no clube e procurava há muito tempo este título.
Só música brasileira… é só o género musical que se ouve no futsal do Sporting?
(risos) Não, não. Ouvimos de tudo.
Portuguesa também?
Sim! Às vezes. Ainda no sábado, no restaurante, ouvimos. Agora não me lembro é do nome, mas é assim: «Toda a noite, toda a noite (risos)».
O grupo parece muito unido e bem-disposto. É verdade?
É. Criámos um união muito forte e acho que só chegámos onde chegámos porque nos mantivemos unidos.
Quem é o seu melhor amigo na equipa?
É o Deo. Gostamos praticamente das mesmas coisas e acolheu-me muito bem. Quando cheguei, a família dele ainda não estava aqui, passámos muito tempo juntos e criámos esta amizade. Se Deus quiser, vou levar essa amizade para a vida toda… e consigo levá-lo* a ele também (risos).
[*Deo mede 1.54 metros, daí a brincadeira]
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