Hugo Jinkis e Mariano Jinkis, dois empresários argentinos envolvidos no escândalo de corrupção na FIFA, recusaram extradiçãopara os Estados Unidos.

Os dois proprietários da Full Play, uma empresa de marketing desportivo e mediadora de direitos de transmissões televisivas, recusaram ser extraditados perante o juiz federal Claudio Bonadio, que avaliará agora nos próximos dias o pedido feito pelas autoridades norte-americanas, que querem interrogar pai e filho no âmbito deste processo.

Outro empresário argentino envolvido no escândalo na FIFA, Alejandro Burzaco, entregou-se em junho às autoridades italianas e já está nos Estados Unidos, tendo comparecido em tribunal em finais de julho.

Burzaco, suspeito de irregularidades na atribuição de direitos televisivos em competições de futebol na América Latina, declarou-se inocente e o tribunal fixou em 20 milhões de dólares (18,2 milhões de euros) a caução para a libertação do argentino, que aceitou pagar a verba, devendo começar a ser julgado a 18 de setembro.

O responsável da sociedade de marketing desportivo ‘Torneos y Competencias’ (TyC), é ainda acusado de, através de uma entidade denominada Datisa, ter pago 110 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de euros) em ‘luvas’ para obter da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, América Central e Caraíbas) os direitos exclusivos para três edições da Copa América (2015, 2019 e 2023), bem como a edição do centenário 2016.