O Brasil já está na final e espera para saber quem o vai defrontar, no próximo domingo, no Maracanã (19h locais, 23h de Lisboa).

Depois de um duelo sul-americano no Mineirão, assistiremos a um duelo europeu no Castelão. Espanha e Itália defrontam-se esta quinta-feira, às 16h locais, 20h de Lisboa, sob a arbitragem do inglês Howard Webb.

O favoritismo está, obviamente, do lado espanhol. A equipa de Del Bosque apareceu nesta Confederações a jogar um futebol muito idêntico ao que a levou a ganhar tudo desde 2008. E defrontará a equipa que goleou, por 4-0, na final do Euro, no ano passado.

A Itália é sempre uma equipa forte, mas aparecerá nesta meia-final sem a sua maior estrela. Balotelli voltou para casa depois de lesão. A questão que se coloca é: poderá Prandelli, que até já prometeu tentar provar que a Espanha não é invencível, montar uma estratégia capaz de surpreender a «roja»?

O selecionador italiano, pragmático, assume: «Sabemos que a Espanha vai ter mais bola, é quase impossível roubar-lhes a bola. Mas não são invencíveis. E temos os nosso trunfos».

Na Espanha, Soldado e Fabregas, que estiveram em dúvida por problemas físicos, estão aptos. Mesmo assim, os espanhóis, por via de Arbeloa, já se queixaram do calor («os jogos deviam ser mais tarde») e avisam que «por esta altura, já não há favoritos» (Busquets).

Será mesmo?