A direção do Barcelona está a planear obras no Camp Nou e o diretor-geral dos catalães explicou, esta quarta-feira, que o atual estádio apresenta várias lacunas.

«Contra o Benfica alguns sócios apanharam verdadeiras cascatas de água», disse Ferran Reverter, lembrando o encontro da Liga dos Campeões, jogado debaixo de chuva intensa que afetou as bancadas.

O projeto prevê que a casa do Barcelona passe a designar-se Espai Barça e aumente a lotação em cerca de cinco mil lugares para 105 mil, com estimativa de que as obras estejam finalizadas em 2025. O emblema catalão terá de pedir um empréstimo de 1 500 milhões de euros e, por isso, vai ser feito um referendo junto dos sócios.

«Estamos mais de 15 anos atrasados. Em 2003, Laporta propôs remodelar o Camp Nou. Neste período, foram inscritos nove mil milhões de euros, os quais foram direcionados para a melhoria dos plantéis, foi a época de mais êxitos. Deste montante, cinco por cento, quase nada, foi direcionado para infraestruturas», acrescentou Reverter.