A Espanha vingou a derrota de há dois anos, frente à França, e garantiu este domingo a Liga das Nações, voltando a conquistar um título internacional onze anos após o Euro 2012. Um triunfo conseguido nos penáltis, após empatar 0-0 no fim do prolongamento.
Já a Croácia volta a tropeçar no último degrau. A seleção liderada por Modric já tinha perdido o Mundial 2018 na final e esta noite voltou a fazê-lo, no desempate por penáltis, depois de 120 minutos algo enfadonhos e sem golos, no Estádio do Feyenoord, em Roterdão.
Vale a pena dizer que a Espanha teve quase sempre mais domínio, mais bola, mais remates, mas essa superioridade foi sobretudo evidente na primeira parte. À medida que o tempo passou, a Croácia equilibrou o jogo, até conseguir dividir o jogo no tempo de prolongamento.
Um pouco como consequência disso mesmo, a Espanha acabou por ter mais ocasiões para marcar. Aliás, Unai Simon foi obrigado a fazer mais defesas, mas houve mais situações de perigo junto da outra baliza.
Incluindo a mais flagrante de todas, aos 83 minutos: Ansi Fati rematou com selo de golo e Perisic tirou a bola em cima da linha. Já se festejava no banco da Espanha.
Antes disso, Gavi fez o primeiro remate perigoso, Asensio cabeceou por cima e Fabian Ruiz tirou um chapéu ao guarda-redes croata com as medidas ligeiramente largas.
A Croácia, que teve o benfiquista Petar Musa o tempo todo no banco, ameaçou numa finalização de Perisic e noutra de Juranovic.
Veio o prolongamento e a melhor ocasião nos pés de Dani Olmo, mas o resultado continuou num nulo, até que a decisão teve de ser tomada nos penáltis. Depois de Majer falhar, Laporte podia ter fechado a discussão, mas também não conseguiu marcar. Logo a seguir Petkovic voltou a não ultrapassar Unai Simon e Dani Carvajal, com muita classe, atirou para a festa.
A Espanha sucede, assim, a Portugal e à França como campeão das Liga das Nações, num jogo em que Unai Simón foi o grande herói.