Os assessores financeiros de Cristiano Ronaldo estão a ser interrogados em tribunal pela juíza Mónica Gomez Ferrer, em Pozuelo, no âmbito do caso da alegada fraude fiscal do jogador português, avança o «As».

De acordo com aquele jornal, os assessores fiscais podem ter responsabilidade penal na condição de cúmplices, no âmbito da chamada «doutrina Messi» (por causa do caso do jogador argentino do Barcelona), como aconteceu na situação de Xabi Alonso. Esta doutrina estabeleceu o fim da «ignorância deliberada», dizendo que, «quando existem suspeitas de um possível ato punível, o cidadão que lhes é indiferente não pode alegar ignorância como desculpa».

Ronaldo é acusado de alegada fraude fiscal, avaliada em 14,7 milhões de euros, valor que chega quase aos 30 milhões por causa de juros e multas.

Segundo o jornal «El Mundo», caso o internacional português se declare culpado dos crimes, ocorridos entre 2011 e 2014, poderá chegar a acordo com a justiça espanhola. Mas se não admitir a fuga ao fisco, o acordo é inviável.