[artigo atualizado às 21h46]

Lorenzo Sanz não resistiu à Covid-19. A morte do ex-presidente do Real Madrid está a ser avançada pelos principais jornais espanhóis, nomeadamente a Marca e o AS.

Entretanto um dos filhos, Lorenzo Sanz, confirmou a morte do antigo dirigente merengue.

«Acaba de falecer o meu pai. Não merecia este final e acabar desta forma. Deixa-nos uma das melhores, mais valentes e mais trabalhadoras pessoas que vi na minha vida. A família e o Real Madrid eram a sua paixão. A minha mãe e os meus irmãos desfrutaram de todos os seus momentos com orgulho. Descansa em paz», escreveu Lorenzo Sanz, ex-basquetebolista, nas redes sociais.

Também o outro filho, Fernando Sanz, antigo futebolista, despediu-se de forma emocionada do pai. 

Sanz, de 76 anos, estava internado desde o dia 17 de março e o seu estado inspirava enorme preocupação. Além de ser hipertenso, o homem que conduziu os destinos do Real entre 1995 e 2000 esteve uma semana em casa com febre, até aceitar deslocar-se ao hospital. Sanz não queria «colapsar o sistema», explicou o filho, Fernando. 

Lorenzo Sanz chegou ao Real Madrid em 1985 e tornou-se presidente dez anos depois. Foi no seu reinado que o Real acabou com uma seca de 32 anos na principal prova europeia de clubes. Em 1998, numa final contra a Juventus, o Real Madrid voltou a vencer a Liga dos Campeões. 

Dois anos depois, em 2000, repetiu o feito numa final contra o Valencia. A 16 de julho do mesmo ano, e debaixo de uma enorme turbulência institucional, foi derrotado nas urnas por Florentino Pérez. 

Iker Casillas foi um dos primeiros a reagir nas redes sociais ao anúncio da morte do ex-dirigente.
 


Mais tarde, o Real Madrid deixou uma nota de pesar à família. Face à pandemia de Covid-19, o clube espanhol informa que irá homenagear Sanz «assim que for possível». Mais tarde, os merengues divulgaram um vídeo arrepiante de tributo ao seu ex-presidente.


Um pouco por toda a parte, FC Porto, Benfica, rivais e antigos e atuais futebolistas, reagiram à morte de Sanz.