Frenkie de Jong parte para a segunda temporada ao serviço do Barcelona e vai continuar a partilhar o balneário com Leo Messi, que diz ser o seu ídolo de infância.

«Os meus avós costumam vir para a Costa Brava nas férias e sempre me traziam uma camisola do Barça. Tinha a 14 de Henry, 10 de Messi e algumas sem número. Nunca tive uma referência, mas pertenço à geração que cresceu a ver o Leo fazer o que fazia todos os fins de semana. Bem, o que ele continua a fazer. Então, se eu tivesse que nomear um ídolo, diria Messi», recordou o médio holandês em entrevista ao El País.

De Jong reconhece um sentimento «especial» em poder treinar e jogar com o argentino. «Ele tem um talento incrível, mas também trabalha muito. Percebes que ninguém pode ficar 15 anos nesse nível sem trabalhar. Ele é de longe o melhor jogador que já vi e certamente verei», assumiu.

A derrota por 8-2, nos quartos de final da Liga dos Campeões, em Lisboa, ainda assombra o dia a dia do Barcelona, mas o médio holandês recorda outro jogo que o marcou pela negativa.

«Quando eles marcam o sexto, pensas que já acabou. É um sentimento muito difícil para um atleta. É algo que te envergonha, mas como equipa temos de mostrar que somos fortes. E pensar no que somos: uma das melhores equipas do mundo. Mas sabes, o jogo que perdemos com o Tottenham, quando eu jogava no Ajax, no último minuto, foi mais difícil. Quando perdes 2-3 no último segundo, tens a sensação de que estava tão perto do fim que leva mais tempo para digerir. Num sentes mais vergonha e no outro, deceção», admitiu.

O médio de 23 anos confessou ver muitos jogos de futebol e, no final de cada jogo, analisa as ações individuais.

«Quero saber onde errei, se me coloquei bem em campo, se tinha uma posição melhor para receber a bola. Quero saber como posso melhorar», reconheceu.

Frenkie de Jong chegou ao Barcelona em 2019 e, na primeira temporada ao serviço dos catalães, realizou 42 jogos e anotou dois golos.