Mais de três meses depois, a bola voltou a rolar na Liga espanhola, e voltou em grande: Sevilha e Betis foram os protagonistas da noite, num dérbi histórico despido de emoção, sem adeptos nas bancadas.

O resultado, esse, pendeu para o Sevilha, que a jogar em casa venceu por 2-0.

Desde cedo, de resto, os sevilhanos foram donos e senhores do jogo. Mesmo sem serem exuberantes, os homens de Julen Lopetegui estiveram sempre por cima e na primeira parte foram os únicos a ameaçar a baliza contrária, principalmente por Ocampos – atirou uma bola ao poste logo aos dez minutos.

Ainda assim, apesar dos avisos, nada de golos nos primeiros 45 minutos.

Se Ocampos tinha avisado na primeira metade da partida, na segunda passou mesmo à ação: Bartra precipitou-se, cometeu penálti sobre Luuk de Jong, e na marca dos onze metros o argentino não perdoou. Estava feito o 1-0 aos 56 minutos.

Seis minutos depois, novo golo, novamente com Ocampos em evidência: canto batido ao primeiro poste, o número 5 do Sevilha a desviar de calcanhar e Fernando, antigo jogador do FC Porto, a desviar de cabeça em cima da linha de golo.

Até ao fim o Sevilha controlou as operações do jogo, apesar de uma ligeira melhoria do Betis, e o resultado não sofreu mais alterações.

Com esta vitória, o Sevilha consolida o terceiro lugar da La Liga, a oito pontos do líder Barcelona, enquanto o Betis é 12.º classificado.