A Procuradoria anticorrupção de Espanha pediu prisão preventiva, sem fiança, para José Maria Villar e para os outros dois detidos.

O atual presidente da Real Federação Espanhola foi detido, juntamente com o seu filho Gorka Villar, com o presidente da Federação de Tenerife, Juan Padrón, e o secretário da mesma federação por administração desleal, apropriação indevida, corrupção entre particulares, falsificação de documentos e ocultação de bens, crimes relativos à organização de partidas internacionais. 

As procuradoras Inmaculada Violán e Esther González pediram ainda ao juiz Santiago Pedraz a prisão preventiva, sem qualquer fiança, por considerarem que causaram um prejuízo de 45 milhões de euros.

Em causa estão alegados benefícios concedidos a empresas do filho de Ángel Villar, relacionados com jogos internacionais disputados pela seleção espanhola de futebol com outras equipas congéneres.

Segundo revelaram à agencia espanhola EFE fontes judiciais, Angel Maria Villar foi questionado sobre as operações verificadas entre a RFEF e a empresa Santa Mónica Sports, bem como sobre o seu patrimómio e questões de índole profissional. Agora, o juiz da Audiencia Nacional vai decidir se decreta a pena de prisão.