O Sevilha arrancou um empate na receção ao Eibar (2-2), em jogo da 23.ª jornada da liga espanhola, com dois golos marcados nos últimos instantes da partida, já depois da equipa da casa ter ficado reduzida a dez por expulsão de Ever Banega. Um jogo de emoções fortes para os andaluzes que aos 88 minutos perdiam por 0-2 e ainda assim conseguiram resgatar um ponto.

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O jogo acaba quando o árbitro apita para o final. Uma frase feita no futebol, com sentido reforçado, esta noite, no Sánchez Pizjuán, se tivermos em conta apenas os últimos cinco minutos do jogo. Os ousados visitantes já venciam por 2-0 quando Ever Banega viu um segundo cartão amarelo, aos 85 minutos, e foi expulso. Logo a seguir o Eibar fez o 3-0, mas o VAR detetou um fora de jogo milimétrico de Kike García e anulou o golo. No último minuto, Bem Yedder reduziu a diferença e, já em tempo de compensação, Pablo Sarabia marcou o golo do empate. De tirar o fôlego.

Antes disso, o Sevilha tinha entrado em campo com Daniel Carriço, numa defesa com três centrais, e André Silva ao lado de Bem Yedder no ataque. A verdade é que a fórmula de Pablo Machín esteve longe de funcionar. O Eibar, com Paulo Oliveira no banco [entrou aos 58 minutos], foi de facto mais forte e mais coeso ao longo de 88 minutos.

Quando chegou à vantagem, aos 22 minutos, por Fabian Orellana, a equipa basca já mandava no jogo. Quando o Eibar marcou o segundo, aos 63 minutos, por Charles, o Sánchez Pizjuán virou as costas à equipa. Ouviram-se assobios e viram-se lenços brancos.

Depois foram os tais cinco minutos de loucos em que o Sevilha até podia ter virado o resultado.

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