O diretor do Estoril Open, lamentou as várias desistências nos últimos dias, sobretudo a de Gael Monfils, mas que não afetaram, na sua opinião, a 23ª edição do torneio português, que arrancou neste sábado e termina a 6 de Maio.

«Tirando o Monfils, que é um jogador extremamente carismático e difícil de substituir no que toca ao seu carisma, o que aqui se apresenta, relativamente ao nível, é muito parecido», salvaguardou João Lagos, à margem do sorteio dos quadros masculino e feminino.

«Imponderáveis que fazem parte da competição» e que para o organizador não debilitam a qualidade do Estoril Open. «O nível médio de jogo é de tal maneira elevado que, substituir o jogador A por um jogador B repescado, não afeta», garantiu.

A lista de inscritos sofreu várias baixas nos últimos dias, particularmente a do francês Gael Monfils, devido a lesão, ele que é 14º do ranking mundial e que seria o segundo cabeça de série do EO, logo atrás do argentino Del Potro.

Mas no quadro individual masculino há ainda a destacar as desistências do argentino Carlos Berlocq (37º), do brasileiro João Souza (116º e segundo melhor «ranqueado» do país) e do argentino Juan Ignacio Chela (31º), campeão do EO em 2004, que se somaram às de Juan Carlos Ferrero (52º), campeão de 2001, e do francês Gael Monfils, que seria segundo cabeça de série.

«Del Potro é o osso mais duro de roer. Disputar um duelo com o campeão em título e um jogador da envergadura é sempre bom», elogiou João Lagos, referindo-se ao primeiro adversário do argentino que será um português, o vencedor do duelo Pedro Sousa-Rui Machado.