Gastão Elias admitiu que o desgaste acumulado pelo Challenger de Turim, que venceu no fim de semana passado, acabou por pesar no encontro da 1.ª ronda do Estoril Open frente ao tenista francês Paul-Henri Mathieu.

«Tive uma semana onde joguei, não sei… 53 horas de ténis. Tive a cabeça a 2 mil durante sete dias, especialmente neste domingo. Depois de ter alcançado o top-100, relaxei por completo», justificou.

Gastão Elias perdeu em dois sets, pelos parciais de 6-3 e 6-4, e reconheceu que Mathieu, atual 60.º colocado no ranking ATP, foi melhor. «Ele jogou muito bem e eu não joguei o meu melhor. Cometeu poucos erros e começou muito bem, muito agressivo. Penso que foi essa a diferença. Eu estava um pouco mais lento de início, a chegar mal às bolas e custei a adaptar-me às condições. A minha única oportunidade foi no segundo set, quando fiz o break e fui servir no 4-4. Aí, senti que [o set] estava a cair para o meu lado, mas não aproveitei», referiu.

A vitória no challenger de Turim permitiu a Gastão entrar pela primeira vez na carreira no top-100. Uma meta que vai permitir ao tenista, de 25 anos, disputar mais torneio da categoria ATP. «Vou ter de jogar mais alguns challengers, sem dúvida, e se continuar com os bons resultados e subir no ranking, vou apostar mais nos torneios ATP. O lugar 70 do mundo dá mais garantias que entre frequentemente em torneio ATP 250», acrescentou.

Gastão Elias falou ainda sobre João Sousa, o único representante nacional ainda em prova. «Já ganhou dois títulos ATP e demonstrou que pode ganhar um torneio como este. Se pode ganhar? Acredito que sim», vaticinou.