A Câmara Municipal de Cascais emitiu nesta terça-feira esclarecimentos a propósito do episódio ocorrido nesta segunda-feira na bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota ao intervalo do Estoril-FC Porto.

Num comunicado de 5 pontos enviado às redações, a autarquia de Cascais, refere que o alargamento do recinto, em 2014, foi devidamente licenciado e que a mesma obra foi vistoriada por entidades nacionais e internacionais, para além de cumprir um requisito da UEFA.

Sem se referir a possíveis responsáveis pelo cedência de uma parte da bancada norte, a Câmara de Cascais garante que vai agora aguardar pelo parecer final do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Leia o comunicado na íntegra:

1-O alargamento do Estádio António Coimbra da Mota é uma obra que não carece de licenciamento, uma vez que se trata de um equipamento municipal.

2-O projeto foi analisado por uma vasta equipa de técnicos qualificados, tanto da Câmara Municipal de Cascais como de organizações externas.  

3-O terreno onde está implementado o Estádio está tipificado como Rede Agrícola Nacional. A RAN não exclui a construção de equipamentos, quadro legal em que se integra um Estádio Municipal (equipamento desportivo), instalado naqueles terrenos há mais de 70 anos.

4-A obra foi vistoriada pelas entidades nacionais e internacionais competentes, atendendo a que a nova bancada veio cumprir um requisito da UEFA. Mais, as instalações  do Estádio são vistoriadas pela Liga Portuguesa de Futebol e demais entidades no arranque de cada época.

5-A Câmara Municipal de Cascais não deixará de acompanhar este processo, aguardando o parecer final do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.