Declarações do treinador do Estoril, Nelson Veríssimo, após a vitória frente ao Gil Vicente (1-0), em jogo da jornada nove da Liga. O técnico admitiu que a lesão de Tiago Gouveia «parece ser grave».
[Estoril soube aproveitar o momento que vive e a pressão do Gil?] «Foi um jogo competitivo. Da nossa parte nem sempre bem jogado, principalmente na primeira parte, em termos ofensivos como habitualmente fazemos. Tivemos consistentes defensivamente, mas com dificuldade em ligar o jogo de forma fluída, com mérito para a organização defensiva do Gil. Duas equipas que procuraram a vitória, nós fora a procurar os três pontos, mas não o podíamos fazer de qualquer maneira para não nos expormos na transição. O Gil também tem oportunidades para fazer golo, mas acabámos por ser mais eficazes. Dar os parabéns a equipa pelo jogo que fez, equilibrado. Percebemos o que o jogo pedia em função do que a equipa podia dar e dos problemas que o Gil estava a criar. Três pontos conquistados aqui em Barcelos, é um campo difícil. Lamento a lesão do Tiago Gouveia, parece ter alguma gravidade. Esperemos que não seja, é claramente o sinal menos deste jogo.»
[Saída do Geraldes quando estava bem no jogo] Um dos problemas que tivemos hoje foi na dinâmica de corredor, a atacar mais na direita do que na esquerda e sentimos que tínhamos pouco ataque à profundidade. A linha defensiva do Gil estava bem subida e sabíamos que podíamos explorar a profundidade, nem sempre o conseguimos com sucesso. Sabíamos que tínhamos um jogador que nos dava essa solução, um médio [Léa-Siliki]. Entre o Geraldes e o João Carvalho e pela forma que estávamos a jogar com o triângulo - o Chico no vértice ofensivo e o João Carvalho com o Rosier estava bem nas funções que estava desempenhar - optámos pelo Francisco. Também colocámos o Dele Yusuph – uma estreia na Liga – com esse objetivo: é robusto e com qualidade técnica.»
