O selecionador da Danny Blind garante que não se vai demitir depois de ter falhado, pela primeira vez em mais de trinta anos, a qualificação da equipa «laranja» para a fase final do Campeonato da Europa.
 
A Holanda já estava numa posição complicada e a derrota, em pleno Arena de Amesterdão, diante da República Checa (2-3), acabou definitivamente com as últimas esperanças dos holandeses.

«Não tenho nenhuma intenção de me demitir. Vou continuar o meu trabalho porque tenho contrato até 2018 e acredito nesta equipa. Não consegui o meu objetivo. Queríamos a qualificação direta ou via play-off. Não consegui. Agora tenho de analisar. Os resultados são negativos. Só ganhei um jogo [disputou quatro desde que assumiu funções]. Não estou aqui para falar da minha posição», destacou o selecionador no final do jogo em conferência de imprensa.
 
Além do pouco tempo de trabalho, Danny Blind recordou que a Holanda é um país pequeno e não tem tantos jogadores como as maiores potências do futebol europeu. «Não somos a Alemanha ou a Espanha. Não temos como eles um reservatório de jogadores. Somos a Holanda e tenho de trabalhar com o material que tenho à disposição. Quando assumi funções sabia que tínhamos quatro finais para disputar, mas não tive muito tempo para por as coisas no lugar», referiu ainda.