A eliminação da Inglaterra aos pés da sensacional Islândia ditou a demissão do selecionador Roy Hodgson que qualificou a derrota em Nice como «inaceitável», sem esconder a sua «extrema desilusão».

«Estou extremamente desiludido com o resultado desta noite e acima de tudo pela nossa saída da competição. Não progredimos tanto como esperava que fossemos capazes e, em último caso, não é aceitável. Estou orgulhoso com o trabalho da minha equipa e pelo que conseguimos enquanto estive ao leme da Inglaterra, com uma transição de uma equipa com uma média de idades de trinta anos para a equipa mais jovem deste torneio», começou por referir.

O selecionador destacou o seu papel na renovação da equipa, mas acaba por justificar a sua saída pelos resultados. «Adorava continuar por mais dois anos. No entanto, sou pragmático e sei que estamos num negócio que exige resultados. O meu contrato terminava a seguir ao Euro, portanto agora é o momento de outra pessoa assumir o progresso deste grupo jovem, ambicioso e extremamente talentoso. Eles têm sido fantásticos e fizeram tudo o que lhes foi pedido. O seu empenho é inquestionável», referiu ainda.