Santo António é de Pádua e de Lisboa, mas também pode ser de Budapeste.

Este sábado, houve festa portuguesa no Csali-Tó és Vendéglő, um lago piscatório e o restaurante contíguo, numa zona já afastada do bulício da grande urbe.

Porco no espeto, frango assado, sardinhas, pois claro, e muita música popular. Um convívio pelo dia fora que transformou aquele lugar em Rákoscsaba-Újtelep, no XVII distrito da capital, numa espécie de aldeia portuguesa no coração da Hungria.

Dia de Portugal atrasado ou Santos Populares antecipados? Na verdade, ambos serviram de pretexto para juntar a comunidade lusa.

A proximidade de um núcleo onde quase toda a gente se conhece – são cerca de 600 os portugueses no país – fez com que a determinado momento estivéssemos a conversar com o comissário do AICEP, de um lado, e com o Embaixador de Portugal, do outro.

Tudo graças ao convívio promovido pelo cozinheiro Diogo Pimenta e pela mulher Mónika Deak, e devidamente divulgado por José Santos, que levou o convívio com muitas dezenas de portugueses a protagonizar vários diretos televisivos de diferentes canais nacionais ao longo do dia.

Além deste espaço, que gere junto com a mulher, Diogo abriu recentemente com uns amigos a taberna Santo António na sua ilha da Madeira.

Emigrante, funchalense e, ainda por cima, da freguesia de Santo António, do mesmo sítio onde nasceu e cresceu o maior dos embaixadores portugueses: Cristiano Ronaldo.

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«O Caderno de Puskás» é um espaço de crónica do jornalista Sérgio Pires, enviado especial do Maisfutebol ao Euro 2020.