O calor é muito, mas a armada portuguesa presente em Budapeste não desarma no apoio à Seleção Nacional. Mais logo, na Arena Puskás, são esperados seis mil adeptos da Seleção Nacional mas, para já, a festa faz-se no centro da cidade.

É na Avenida Andrassy – uma espécie de Avenida da Liberdade em versão húngara – que o Maisfutebol encontra três fervorosos adeptos lusos.

Luís Ferreira, Filipe Gomes e Benedita Sarmento saíram na terça-feira do Porto com chuva. Aterraram em Budapeste com o termómetro bem acima dos 30 graus (37º ao início da tarde, 32º à hora do jogo). Não está fácil, admitem.

Mas isso não os impede de aproveitarem a festa do futebol, que esta noite se faz entre Portugal e França. Em relação à partida, o trio não hesita em arriscar num empate a uma bola para o prognóstico.

«O importante é passar. Vamos entrar talvez um pouco receosos, porque é a França, mas ao longo do jogo temos de estar em alerta, para ver o que pode dar», diz Filipe Ferreira, antes de destacar um nome luso: Renato Sanches.

«Acredito no 1-1, com Renato Saches e Mbappé a marcarem. O Renato tem de jogar. Se não, eu não vinha. É o nosso motor no meio-campo», afirma.

Luís Ferreira também acredita no 1-1, ele que exibe orgulhosamente uma camisola do Boavista, e destaca o ambiente muito tranquilo... pelo menos para já.

Ambiente é de absoluta tranquilidade no centro de Budapeste a algumas horas do jogo

«O ambiente está muito tranquilo. Ainda nem nos picámos com os franceses», atira.

Certo é que mais logo, pelas 20h00 (hora portuguesa), e sob os quentes 32 graus que Budapeste tem para oferecer, os corações vermelhos e verdes devem voltar a acelerar. Afinal, joga-se o apuramento para os oitavos de final do Euro 2020.