O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, afirmou que a decisão de adiar o Europeu defende «jogadores e clubes» do continente.

O dirigente diz que a solução da UEFA «revela sentido de responsabilidade e consciência do que é prioritário neste momento», em que o mundo está a contas com a pandemia Covid-19.

«Todos queríamos jogar o Euro 2020 e todos temos noção da importância vital desta competição na sustentabilidade financeira do futebol europeu, mas entendemos que não estavam reunidas as mínimas condições para a prova se realizar», disse Fernando Gomes, ao site da FPF.

O presidente do organismo argumentou que não se poderia «deixar que todos os que gostam de futebol ficassem em perigo exatamente por essa paixão que têm» à modalidade.

«No voto unânime favorável à decisão da UEFA em adiar a competição para 2021, prevaleceu acima de tudo o espírito solidário e a convicção de que era fundamental criar condições para a conclusão dos campeonatos nacionais», justificou ainda.

Fernando Gomes completou depois a argumentação: «Sabemos, por outro lado, que esta decisão também vai defender melhor - a curto, médio e longo prazo - jogadores e clubes europeus. A data que ficou definida para realizar o Euro, entre 11 de junho e 11 de julho de 2021, poderá constituir um espaço vital para tomar decisões em relação às competições nacionais e europeias de clubes que estão interrompidas e que temos a esperança de poder retomar e finalizar. Sabemos que quanto mais depressa estes agentes recuperarem destes efeitos mais depressa recuperará o futebol.»