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Texto: Patrick Urbini, France Football

Os campeões do mundo de 2018 e finalistas do Europeu de 2016 não ficaram no Pote 1 simplesmente porque tiveram um dia mau em junho, na Turquia, onde sofreram a única derrota do ano (2-0). Nada de especial, de qualquer forma.

Mesmo parecendo ter falta de inspiração no ataque de tempos a tempos, a França atingiu o oitavo Campeonato da Europa consecutivo com significativo conforto, garantindo a qualificação apesar da sucessão de lesões: Hugo Lloris, Lucas Hernandez, Paul Pogba, N’golo Kanté e Kylian Mbappé, que foram titulares na final de Moscovo, falharam pelo menos metade dos jogos.

Face a este cenário, Didier Deschamps teve de utilizar 29 jogadores, incluindo alguns estreantes como Clément Lenglet, Léo Dubois, Ferland Mendy, Tanguy Ndombelé e Jonathan Ikoné, embora o seu onze provável seja muito parecido ao que venceu o Mundial, apenas com Lenglet no lugar de Samuel Umtiti, formando dupla com Rafael Varane no centro da defesa.

A seleção francesa apoia-se na importância das bolas paradas (correspondem a 40 por cento dos golos), na experiência no torneio e na consistência defensiva. Os gauleses fazem rápidas transições ofensivas e têm bastante velocidasde na frente, com Mbappé e Kinglsey Coman. Aos 28 anos, Antoine Griezmann continua a ser um ponto de referência e principal forte de inspiração.

Tudo o que não seja um lugar entre os primeiros quatro classificados será considerado um falhanço.

Como se qualificou: vencedora do Grupo H
Sistema preferencial: 4x4x2
Figura: Antoine Griezmann (Barcelona)
Jogador a seguir: Kinglsey Coman (Bayern Munique)
Treinador: Didier Deschamps
Probabilidades: 4-1