A UEFA clarificou, este domingo, que informou a Federação de Futebol da Hungria que quaisquer símbolos ou acessórios com as cores do arco-íris não são de cariz político e que se enquadram com as matrizes de igualdade do organismo para com o desporto e a sociedade.

Em nota oficial, o organismo presidido por Aleksander Ceferin adiantou que todas as bandeiras com associação ao arco-íris vão ser permitidas nas bancadas da Puskás Arena, esta tarde, em Budapeste, no jogo entre Países Baixos e República Checa, dos oitavos de final do Euro 2020.

«A UEFA informou hoje [domingo] a Federação Húngara de Futebol que os símbolos com as cores do arco-íris não são políticos e estão de acordo com a campanha ‘#EqualGame’ [em português: jogo igual], que luta contra toda a discriminação, incluindo a comunidade LGBTQ+. Essas bandeiras vão ser permitidas no estádio», referiu a UEFA, via Twitter.

«Contrariamente a algumas notícias na imprensa holandesa, a UEFA gostaria de clarificar que não baniu nenhum símbolo com as cores do arco-íris das zonas de adeptos em Budapeste, que estão sob a responsabilidade das autoridades locais. A UEFA dá as boas-vindas a quaisquer símbolos nas zonas de adeptos», refere a mesma nota.

Este é mais um episódio que torneia a decisão de a Hungria ter aprovado legislação que proíbe a divulgação de quaisquer informações ou conteúdos relativos à orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais junto de menores de 18 anos. A bandeira com as cores do arco-íris é conhecida também como a bandeira do movimento LBGTQ+.