Rafa acabou por ser decisivo para o triunfo de Portugal contra a Hungria, em Budapeste. O extremo foi a primeira substituição de Fernando Santos aos 71 minutos, entrando para o lugar de Bernardo Silva, e esteve no três golos portugueses.

No final do jogo, o selecionador nacional explicou o que pretendeu com a entrada do jogador do Benfica no jogo.

«Nessa altura pareceu-me que precisávamos de velocidade a partir de trás e não de gente muito na frente para ir disputar lances de cabeça contra adversários fortes. Precisávamos de velocidade, de imaginação e de verticalidade. Foi o que pedi ao Rafa. O Bernardo estava muito bem, mas mais em posse. Precisámos de verticalidade e de entrar na organização contrária com bola», explicou, em conferência de imprensa. 

Na pergunta seguinte, Fernando Santos foi questionado acerca da demora em realizar substituições e voltou a falar sobre Rafa Silva, além de ter justificado as apostas em Renato e André Silva.

«A equipa estava a controlar jogo e a dominar. Acreditava que a bola acabaria por entrar. Já tínhamos tido situações para marcar. Quando a equipa entrou em ansiedade, era a altura certa para mudar e meter outros movimentos no jogo. Com o Rafa, as coisas abriram mais em termos de velocidade. Pareceu-me importante dar espaço ao Rafael [Guerreiro] e por isso, tirei o Jota e coloquei o Ronaldo um pouco mais na esquerda com a entrada do André. E coloquei o Renato no meio-campo para conduzir a bola. Era importante nessa fase. Acho que correu bem. Se ganhámos 3-0, deve ter corrido bem», disse ainda.