Diogo Jota considerou que o facto de Portugal ser o campeão Europeu em título não é sinónimo de maior pressão, mas sim de um «orgulho enorme», e analisou a Hungria, o primeiro adversário no Euro 2020.

«Não é um peso extra, é um orgulho enorme por aquilo que aconteceu em 2016. Deixou-nos orgulhosos a todos. Os adversários olham de forma diferente para nós e querem derrotar-nos. A Hungria terá ainda mais motivação por jogar em casa, com um estádio lotado, o que não estamos habituados no último ano. Sabemos das dificuldades que isso acarreta, temos de dar a volta por cima. É muito importante começar com uma vitória», disse, em conferência de imprensa.

De seguida, o avançado do Liverpool foi questionado pela imprensa local sobre a principal qualidade dos magiares.

«São muito fortes fisicamente. A Hungria tem jogadores muito altos e a dificuldade pode estar aí. É uma equipa muito aguerrida também, mas temos de saber driblar isso e retirar-lhes o máximo possível os lances de bola parada»,  apontou. 

Em vésperas do arranque da prova, o jogador formado no Gondomar e no Paços de Ferreira recebeu elogios de Arsène Wenger, histórico treinador francês. Jota confessou que é «gratificante» ouvir o que ouviu de um treinador «de referência».  

«Não ligo a esse tipo de comentários. Fico orgulhoso por certas pessoas depois depende se dás ou não a devida importância. É um treinador de referência e é obviamente bom e gratificante para mim. O mais importante é o trabalho diário e o que podemos fazer pelo nosso clube e pelo nosso país e jogar de acordo com as ideias do treinador», atirou. 

Em cinco anos, o atacante foi do Paços de Ferreira ao Liverpool e à seleção nacional. Jota admitiu que sempre teve esse sonho e mostrou-se «ansioso» por começar a disputar o Euro 2020.

«Não sei se me imaginava, mas tinha esse sonho. Lembro-me de dizer que tinha esse sonho e felizmente consegui. Esta é a primeira grande competição AA que tenho, estou ansioso por começar e espero que seja com uma vitória», concluiu.