Foi a grande figura do Wolfsburgo na Alemanha em 2020/2021 (41 jogos, 25 golos) e voltou, um ano e meio depois, a jogar pela seleção dos Países Baixos, para o Euro 2020. Depois de quatro internacionalizações entre 2018 e 2019, já leva outras tantas, todas este mês, em dois particulares e nas duas primeiras jornadas do Europeu.

Wout Weghorst não marcou na vitória dos Países Baixos sobre a Áustria (2-0) que valeu o apuramento dos holandeses para os «oitavos», mas esteve em bom plano no ataque da seleção laranja, nos 64 minutos em que esteve em campo.

Fê-lo um jogador de 28 anos que tem 1.97 metros e que poucos esperavam que chegasse ao topo, numa carreia, até 2018, feita toda nos Países Baixos em equipas não de topo: Emmen, Heracles e AZ Alkmaar, antes da mudança para a Alemanha.

No verão passado, foi treinado por um treinador de voleibol que o ajudou a gerir melhor o tempo de salto. Gosta de relaxar acendendo uma vela na igreja, renovando casas velhas ou passeando com idosos solitários, o que fazia muito antes da pandemia. «As caminhadas dão-me paz e satisfação. Basta sair para fazer uma caminhada e conversar um pouco durante o caminho – eles ficam felizes e eu também. Fiquei chocado quando soube a quantidade de idosos que estão sozinhos. Tocou-me e quis fazer algo».

Este texto foi baseado no perfil de Wout Weghorst que pode ler no dossier dedicado à seleção dos Países Baixos, num dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português, para partilha de informação relativa ao Euro 2020.