Um golo e uma assistência: Lucy Bronze foi um dos destaques na goleada da Inglaterra frente à Suécia, que carimbou o passaporte da seleção dos «Três Leões» para a final do Europeu de futebol feminino.
Mas Bronze até podia andar a jogar de quinas ao peito. A defesa de 30 anos nasceu em Berwick-upon-Tweed, a cidade mais a norte de Inglaterra, mesmo junto à fronteira com a Escócia, e é filha de mãe inglesa e pai português (Joaquim Bronze). Podia, portanto, escolher entre três países para representar.
Considerada a melhor lateral direito do mundo, Bronze jogou com rapazes até aos 11 anos, no Alnwick Town, e mais tarde foi estudante universitária nos Estados Unidos, e jogou pelos North Carolina Tar Heels, sob o comando do conceituado Anson Dorrance. Bronze diz que esse período nos Estados Unidos ensinou-lhe que «é normal uma rapariga querer ser competitiva e querer ganhar».
Vive a segunda passagem pelo Manchester City e, mesmo depois da quinta operação aos joelhos, continua a ser um dos destaques da seleção inglesa: Wembley aguarda-a no domingo.
Este texto foi baseado no perfil de Lucy Bronze, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção inglesa, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.