Espanha dispensa apresentações. É verdade que a fase de apuramento até nem foi a mais fácil, mas, chegada ao Europeu, não pode ser vista de outra forma. É candidata ao título, pois claro e será um dos adversários de Portugal no grupo B.

Campeã em 2011 e 2013, neste torneio, falhou a edição passada e está de volta agora para tentar recuperar o troféu. No grupo usado na fase de apuramento há caras bem conhecidas, destacando-se logo o portista Oliver Torres, titular indiscutível, e o benfiquista Grimaldo que, tem tido mais dificuldades em afirmar-se, mas participou num jogo do apuramento.

Espanha ficou em segundo lugar do grupo 6 com 23 pontos, menos um do que a Suécia, campeã em título. Como foi um dos quatro melhores segundos, ganhou uma vaga no playoff, onde enfrentou a Áustria, segunda atrás da Alemanha, a equipa com melhor rendimento no apuramento: dez jogos, dez vitórias.

O playoff foi muito disputado e os dois jogos terminaram empatados. Valeu a Espanha ter empatado com golos (1-1) fora de portas.

Treinador: Albert Celades

O antigo médio de Barcelona e Real Madrid, de 39 anos, treinou os sub-20 e transitou para o novo escalão em 2014, quando Julen Lopetegui decidiu não prolongar o vínculo e acabou por mudar-se para o FC Porto. Falhou, no playoff frente à Sérvia, o apuramento para o Europeu de 2015, mas à segunda chegou à fase final.

Estrela: Saúl Ñíguez

Havia muito por onde escolher, mas nenhum com preponderância numa equipa como Saúl tem no Atlético Madrid, finalista vencido da Liga dos Campeões. O mais novo do clã Ñíguez está a construir a carreira mais fulgurante entre os irmãos e vai para a terceira época seguida como indiscutível nos colchoneros. A prova do seu valor é que foi muito contestada em Espanha a sua ausência no Euro 2016.

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