Apesar da goleada conseguida na Lituânia (1-5), Portugal voltou a sofrer um golo de bola parada. Questionado se era uma situação a trabalhar na próxima ocasião, Fernando Santos lembrou que o tempo à disposição de um selecionador é escasso.
«Se tiver tempo para isso… (risos). Percebo a pergunta, tem todo o sentido, mas se eu pudesse treinar depois de amanhã… Quando eles chegam tenho logo jogo, por isso não me peçam para fazer essas coisas todas. Nos clubes sim. Eu também treinei clubes, e nesse contexto queixamo-nos de ter os jogadores nas seleções, e nas seleções falta tempo para treinar», começou por dizer, em conferência de imprensa.
«Vamos tentar falar. O trabalho é muito feito em quadro, e pouco no resto. Se treinarmos muito bolas paradas não temos tempo para mais nada. Um colega da Costa Rica ainda agora desistiu do cargo, disse que não tinha vida para isto, que era muito parado», acrescentou Fernando Santos, que ainda agradeceu o apoio dos adeptos portugueses que estiveram no estádio, e em particular de um grupo de fuzileiros.
