Caroline Graham Hansen foi eleita a figura do Noruega-Irlanda do Norte. Marcou um golo, mas a influência que teve em campo foi muito para além disso.

Brilhante na condução de bola, na leitura e na marcação dos tempos, a estrela da seleção nórdica é também uma das boas jogadoras do Barcelona, onde está desde 2019/20 e já conquistou mais de uma dezenas de títulos, entre os quais uma Liga dos Campeões e três campeonatos, tendo sido considerada, num ranking do jornal The Guardian, a quarta melhor jogadora de 2021.

Já era expectável que viesse a ser uma jogadora-chave da Noruega neste Europeu e o primeiro «cheirinho» está a confirmar essa tese.

Descrita pelas companheiras como «uma pensadora», escreveu nas notas do seu telemóvel os pensamentos mais profundos enquanto lutava contra as lesões nos joelhos, no Wolfsburgo, e utilizou-os depois como motivação no regresso. Fora de campo a jogadora de 27 anos prefere ficar fora dos holofotes, mas no relvado é claramente uma líder.

Este texto foi baseado no perfil de Caroline Graham Hansen, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção norueguesa, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.