O Chelsea venceu o Eintracht Frankfurt no desempate por penáltis e segue para a final de Baku, onde vai defrontar o Arsenal, numa final totalmente inglesa.

Depois do empate 1-1 após prolongamento, da marca dos onze metros, os blues foram mais fortes e voltam à final de uma competição que venceu em 2013, batendo o Benfica.

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Apesar do bom início do Eintracht Frankfurt, foi o Chelsea a equipa mais perigosa na primeira parte, com Hazard e companhia a encostarem o adversário à sua defesa, impedindo as transições que a equipa de Adi Hutter tanto gosta de explorar.

E começou mesmo nos pés de Hazard o golo que dava vantagem aos blues ao intervalo. Após um excelente trabalho do belga, que trocou completamente as voltas a Abraham, antes de servir Loftus-Cheek numa bandeja.

Na cara de Trapp, o jovem inglês não perdoou e aumentou a ligeira vantagem que trazia da Alemanha, graças ao 1-1.

Só que apesar de estar a perder por 1-0 num estádio onde o Chelsea tinha vencido os últimos nove jogos nesta competição, a equipa que eliminou o Benfica nos quartos de final sabia que estava a apenas um golo de empatar a eliminatória.

E foi com essa ideia que a equipa alemã regressou dos balneários, não demorando muito tempo a colocá-la em prática.

Logo no quarto minuto da segunda parte, Gacinovic isolou Jovic com um passe tão simples quanto delicioso e o ex-Benfica fez aquilo que tem feito tantas vezes nesta Liga Europa e fez o empate, marcando o décimo golo em 13 jogos na competição.

A equipa de Sarri sentiu muito o golo sofrido e perdeu o controlo da posse de bola que dominara na primeira parte, ao mesmo tempo que o Eintracht começou a crescer e a ameaçar a baliza de Kepa, ainda que sem nunca criar perigo maior para os blues.

Foi, portanto, sem grande surpresa que se chegou ao prolongamento e foi preciso esperar até ao minuto 100 para haver verdadeiro perigo junto às balizas.

E foi na de Kepa, sempre a mais ameaçada a partir do momento em que o Eintracht chegou ao empate.

Se a equipa alemã não fez o 2-1, foi graças a um corte incrível de David Luiz sobre a linha. O remate de Haller nem lhe saiu de forma perfeita, mas foi suficiente para deixar Kepa sem reação, mas o central brasileiro vestiu a capa de herói e salvou um golo certo.

O avançado francês ficou com as mãos na cabeça e cinco minutos depois deve ter ido ao desespero total quando Zappacosta também lhe roubou novo golo, com um excelente corte também, ainda que sem a espetacularidade do de David Luiz.

Na segunda parte do prolongamento, voltou a ver-se mais Chelsea na área do Eintracht e a aí valeu Trapp com duas defesas importantes. Azpilicueta ainda marcou, mas com falta sobre o guarda-redes alemão.

A decisão seguia então para o desempate por penáltis, já com Gonçalo Paciência em campo, a partir do minuto 118, numa decisão que se viria a revelar estar relacionada com o desempate por penáltis.

É que da marca dos 11 metros, foi o Chelsea a equipa mais feliz, mesmo depois de Azpilicueta ter falhado logo à segunda tentativa. Só que Hinteregger permitiu a defesa de Kepa e, no quinto e decisivo penálti, Gonçalo Paciência atirou colocado, mas Kepa esticou-se bem para suster o remate do português.

Com a possibilidade de fechar a meia-final, Hazard não facilitou e carimbou o apuramento do Chelsea para a final de Baku, onde vai encontrar o vizinho e rival Arsenal.