O nome é difícil, mas a história de Dagný Brynjardsdóttir vale a pena.
A médio islandesa de 31 anos volta a marcar presença na fase final de um Europeu, depois de já ter participado e ter sido destaque num Europeu.
Em 2013, Dganý defrontou a seleção dos Países Baixos com o pé partido e foi ela a autora do golo da vitória.
A jogadora que venceu o título islandês com o Valur, foi campeã alemã com o Bayern de Munique, e conquistou a Liga dos Estados Unidos pelos Portland Thorns, sendo considerada uma das melhores jogadoras do mundo.
Agora joga no clube que apoia desde pequena, o West Ham. «O meu melhor amigo era adepto do West Ham, e por isso comecei a segui-los também. Foi um sonho concretizado», disse na assinatura do contrato.
A jogadora foi mãe de um rapaz em 2018, o que lhe mudou a vida.
«Antes de engravidar julgava que a vida era futebol, mas depois nasceu o meu filho e percebi que a vida é mais do que futebol. Agora é preciso que os clubes, a comunicação social e toda a gente perceba que, apesar de seres mãe, podes ser uma das melhores jogadoras do mundo e competir com as melhores», sublinha.
Para quem marca golos com o pé partido era um filho que ia impedir de alguma coisa?
Este texto foi baseado no perfil de Magdalena Eriksson, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção islandesa, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.