No dia em que se assinala um ano da morte de Eusébio termina também o luto oficial do Benfica. O presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, numa mensagem publicada no site do clube, lembra, contudo, que «mesmo desaparecendo as braçadeiras pretas, nunca – por muitos anos que passem – vai desaparecer o sentimento de perda e de eterna gratidão» do Benfica em relação à antiga glória encarnada.

«Na verdade só morrem aqueles que não deixam marca e Eusébio não foi desses. Eusébio marcou várias gerações, por isso nunca morrerá», diz a nota.

«Passou um ano, e hoje assinalamos o dia, mas o que verdadeiramente devemos continuar a celebrar é o talento, o exemplo e o carácter de um homem que tendo sido referência de dois países foi fiel a um Clube e foi com ele, e graças a ele, que o Benfica se tornou uma referência mundial».
 
Em declarações ao jornal «Record», o responsável encarnado afirmou que o Benfica «ser campeão europeu era a melhor homenagem que poderia fazer a Eusébio».
 
Para já, as homenagens fazem-se de outra forma. Esta segunda-feira vai realizar-se pelas 11:00 uma missa na Igreja do Seminário da Luz, que vai ser fechada ao público e à comunicação social. Em seguida vai decorrer um cortejo até ao cemitério do Lumiar, última morada do «Pantera Negra».
 
Às 15:00 vai ser inaugurada a Avenida Eusébio da Silva Ferreira, um troço da Segunda Circular junto ao Estádio da Luz, em Lisboa. A cerimónia vai contar com as presenças dos presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e do Benfica, Luís Filipe Vieira, enquanto Humberto Coelho vai representar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).