Giselly de Marchi é uma antiga jogadora e ex-modelo, que já desfilou nas «passarelles».

Ainda bela e em forma, Giselly tem hoje outras funções: é diretora-executiva do Espírito Santo e tem tentado, nos últimos meses, mudar a cara do clube capixaba.

«Fizemos parceria com o Espanyol. Temos um projeto grande para a China e a Europa, de intercâmbio com Taiwan e de construção de um Centro de Treinamento em Vargem Alta», explicou a dirigente, citada pelo site UOL Esporte.

Giselly já foi jogadora e é casada com um técnico de futebol, Vítor Capucho. Há 12 anos, foi secretária no Rio Branco-ES. Ao lado do marido, trabalhou como empresária de jogadores na Europa antes de voltar ao Brasil.

Aos 31 anos, lida com dirigentes que têm no mínimo o dobro de idade. «Muitos poderiam ser meu pai», admite. Mas afasta receios de assédio. «Corre tudo normal», garante.

O ambiente respeitoso é mantido no trato com os jogadores e a comissão técnica no dia a dia, garante a diretora executiva. Existe até um temor em falar com ela, porque tem fama de ser «durona»...

«Eles me respeitam muito, mas alguns jogadores temem em vir falar comigo, porque sabem que minha voz é lei, tem que ser cumprida¿, explicou Giselly, para depois amenizar. ¿Não sou Fidel [Castro, ditador cubano] nem Hitler. Simplesmente mostro o caminho como tem que ser feito».