Toto Tamuz é de origem nigeriana, mas vive em Israel há 22 anos. O seu clube, o Hapoel Telavive, deslocou-se a Jerusalém para defrontar o Beitar, cujos adeptos são conhecidos por ligações ultra-nacionalistas e cânticos antirracistas e anti-árabes.

Aos 65 minutos, Toto rematou de longe e marcou um grande golo, colocando a sua equipa a vencer por 2-1. Levou o indicador aos lábios e «mandou calar» toda a gente. Um festejo comum hoje em dia. Para todos, menos para o árbitro Orel Greenfeld, que entendeu tratar-se de uma provocação. Mostrou o amarelo, que era o segundo, e Toto foi expulso.

O Hapoel, que acabaria por perder por 3-2, queixa-se de insultos e o arremesso de bananas para o relvado. Já o Beitar fala em desculpas e aponta para o relatório do árbitro, que terá qualquer incidente relatado.

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