Carlos Alberto aterrou no Porto pela manhã e procurou sair rapidamente, em passo apressado, enquanto respondia às perguntas dos jornalistas. Chegado cá fora, colocou-se na fila para apanhar um táxi e entrou logo no primeiro que apareceu. Por uma notável coincidência, era exactamente o mesmo que no domingo transportou Diego, quando o médio chegou atrasado das férias, acabando por ser suspenso.
Carlos Alberto saiu do aeroporto sozinho, transportando uma mala, de óculos escuros, gorro na cabeça e «headphones» nos ouvidos. Foi andando sempre enquanto respondia às perguntas dos jornalistas, no meio de alguma confusão. Evitando dados muito concretos sobre o seu futuro, brincou com a insistência, começando a certo ponto a falar num arrazoado incompreensível. Pelo meio foi confirmando a proposta do Corinthians e insinuando que no F.C. Porto há interesse em que ele saia.
Depois garantiu que ia para casa descansar e saiu. Já lá fora juntou-se-lhe Richard Alda, o seu procurador, entrando ambos para o tal táxi. O motorista não escondeu a surpresa por ver entrar no seu carro outro jogador do F.C. Porto: «É sempre o mesmo¿»