Rui Patrício, o melhor apesar de tudo

Se o Sporting não saiu goleado, deve-o ao guarda-redes. Até parecia uma luta desigual entre o ataque portista e Rui Patrício: defendeu um tiro de Guarín e dois remates do isolado Falcao. Mais tarde parou em uma bomba de Hulk, um cabeceamento de Sereno e um remate em jeito outra vez de Hulk. Excelente.

Matias, dois golos e outros pormenores

Inaugurou o marcador num golpe de fortuna, mas merecida: foi ele que recuperou a bola e a levou para o ataque, acabando por ter sorte na forma como o remate de André Santos desviou nele. Mais tarde ainda lançou Valdés para uma correria isolado, que o colega falhou. Para fechar fez o segundo golo.

André Santos, símbolo de leão

Muito bom jogo do médio leonino. Seguramente dos melhores do Sporting: recuperou bolas, cobriu linhas de passe, pressionou adversários e compensou companheiros, enfim, fartou-se de tapar buracos. Pelo meio foi ainda dele o remate que desviou em Matias Fernández para um golo fortuito.

Yannick Djaló, em crescendo

Esteve perto de marcar num cabeceamento que saiu por cima da trave, foi travado três vezes em falta e fez a jogada que permitiu a Matias bisar. É certo que é alguma coisa, mas parece pouco. Num jogo de contra-ataque, ele era a pedra de toque leonina: na primeira parte, porém, foi-o poucas vezes.

Defesa do Sporting, que susto!

Impressionante a forma como Falcao ganhou praticamente todas as bolas altas que lhe foram colocadas na área. Marcou dessa forma dois golos e ainda atirou uma bola à trave. Evaldo, Polga e Torsiglieri, sobretudo estes, tremeram demasiado, parecendo assustar-se em cada bola de finalização.