Embora até este momento o F.C. Porto ainda o não tenha comunicado oficialmente, o corte de relações entre o clube e os Superdragões já foi tornado público e já foi até transmitido à claque. A confirmação foi dada ao Maisfutebol pelo presidente do grupo de apoio ao F.C. Porto. «Já nos comunicaram, através de uma pessoa que trabalha para o clube e que me contactou para ler um texto que lhe tinham passado, que não iremos ter direito qualquer tipo de facilidades», referiu Rui Teixeira. «Por isso neste momento não existem qualquer tipo de relações com a direcção do F.C. Porto».
Não houve, de resto, qualquer outro contacto, sinal de que o corte de relações é profundo. «Ainda perguntei o que queriam dizer com isso de qualquer tipo de facilidades, mas a pessoa que me leu o texto não me soube explicar», disse Rui Teixeira. «Mas pelos vistos não iremos ter bilhetes a um preço mais acessível, um preço especial de claque entre o preço da entrada de sócio e a de não sócio, também não iremos ter mais produtos oficiais da nossa marca nas lojas do F.C. Porto, não iremos ter ajuda nas deslocações, não iremos ter um espaço nosso na Superior Sul, pelo que os elementos não não sócios terão de ir para a Superior Norte, enfim, cortaram-nos os apoios».
Embora tudo leve a acreditar que na origem deste corte de relações tenha estado o ataque a Co Adriaanse, o dirigente da claque acredita que a emboscada ao treinador foi apenas um pretexto. «Já há algum tempo que alguns dirigentes estão a tentar reduzir o número de apoiantes da claque. Já há dois ou três jogos fora que eles deixaram de nos apoiar na aquisição de bilhetes. Isso era sintomático de que algo não ia bem e que isto do treinador foi só uma desculpa para eles tomarem estas decisões». Os Superdragões, e Rui Teixeira particularmente, continuam a negar o envolvimento premeditado da direcção no ataque a Co Adriaanse. «Continuo a estranhar este julgamento sumaríssimo que fizeram à claque, porque ainda estou à espera das provas de que foi obra dos Superdragões. E ainda estou à espera também das provas de que eu estava no ataque a Co Adriaanse como afirmaram levianamente».