Jorge Jesus, treinador do Benfica, na sala de imprensa, após vitória por 4-1 frente ao Famalicão:

«O grande objetivo era somar três pontos, num campo onde os nossos rivais tiveram dificuldades. A classificação não traduz a qualidade que a equipa tem individualmente. O Benfica entrou na primeira e na segunda parte muito forte e fez com que fizéssemos quatro golos. O Darwin está na frente da lista de melhores marcadores, mas o campeonato ainda não vai a meio. Ele e o Rafa são jogadores muito rápidos.

[hoje pareceu um jogo fácil, mas não foi. Ainda assim, sentiu a equipa hoje mais madura?] Os números dão a entender que foi um jogo fácil, mas não foi. O tempo de recuperação física. Houve jogadores que se notaram, como o João Mário e o Grimaldo. A equipa que está a ganhar 4-1 fica mais tranquila, faz uma posse de bola mais controlada. Parece uma equipa mais experiente, mas é o resultado que a torna assim. Acho que os três grandes estão mais fortes do que no ano passado. Andamos atrás dos nossos rivais.

[quebra do Benfica depois do 2-0] O Yaremchuk saiu carregado muscularmente do último jogo e vai estar uns dias de fora. Duvido que vá recuperar para o Covilhã. A equipa entrou forte, nos primeiros 25 minutos, mas depois a equipa deixou que o Famalicão ganhasse superioridade no corredor. O Rafa não é um jogador bom para defender. Estava desejoso pelo intervalo para corrigir. O Taarabt entrou bem, a defender e depois com bola.

[os jogadores aprenderam com os erros cometido frente ao Sporting e se a vitória dá alento?] As vitórias dão sempre alento e se não vives com vitórias, tudo está errado. A verdade é um todo, são os 27 jogos que já fizemos. Há coisas que fizemos mal contra o Sporting e tentámos corrigir. A soma das partes é que é mais importante.

[este jogo ajuda a criar a ideia que o Benfica se sente mais confortável a jogar em contra-ataque?] São momentos diferentes. O Benfica é bom nos dois, mas, pelas características dos jogadores, é muito forte no contra-golpe. No ataque posicional, também e forte. É uma equipa que, a sair de trás para a frente, é muito forte».