Na antevisão ao jogo com o Arouca, o treinador do Famalicão, Rui Pedro Silva, explicou a postura pouca ativa do clube no mercado de inverno.

«Se o Famalicão não está tão ativo neste mercado de janeiro, é porque tanto a administração como eu sentimos que o Famalicão tem um grupo de jogadores competentes para o nosso plantel e para o nosso jogo», afirmou, antes de abordar os regressos de empréstimo de Gustavo Assunção (Galatasaray) e Diogo Queirós (Valladolid).

«Se nós contamos com jogadores como o Gustavo ou o Diogo Queirós que são ativos do clube, são bons jogadores, compete-me a mim potenciá-los e utilizá-los em prol da equipa e em prol do nosso jogo. Se o Diogo vier é um jogador que foi capitão do FC Porto, foi capitão de seleção e campeão europeu pelos sub-21, obviamente que é um jogador com um histórico que o poderá beneficiar. Se chegar cá, vai competir com os outros para conquistar um lugar na equipa», realçou.

Quanto à receção ao Arouca, Rui Pedro Silva admitiu que os famalicenses têm mais responsabilidade. «O nosso tónico para este jogo é a conquista dos três pontos. Não é olhar para a posição do Arouca. Sabemos que temos do nosso lado a responsabilidade, mas olhamos exclusivamente como um jogo, para competir, para ganhar», apontou, considerando os arouquenses uma equipa «muito intensa, muito competitiva, a acreditar até ao último minuto».

O técnico confidenciou ainda que esta foi «a melhor semana de trabalho até agora» e serviu para «criar rotinas», após a derrota no Dragão.

«Em relação ao jogo com o FC Porto, houve duas partes distintas, com comportamentos distintos. Mas nas duas partes conseguimos encontrar aspetos positivos na equipa, e aspetos que não gostei, mas o mais importante foi juntarmo-nos e aportamos qual é o caminho. Esse é o percurso para crescermos», afirmou.

O Famalicão, penúltimo classificado, recebe o Arouca, 14.º, esta segunda-feira, a partir das 21h15.